BRASÍLIA - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, pediu nesta quarta-feira (23) parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) para decidir sobre o pedido de liberdade feito pela defesa do dono da empreiteira Odebrecht, Marcelo Odebrecht. Após a manifestação, Lewandowski vai analisar o habeas corpus. O empreiteiro está preso desde junho, acusado em uma das fases da Operação Lava Jato.
Durante o recesso, os processos urgentes que chegam ao Supremo são decididos pela presidência do tribunal, e não pelo ministro Teori Zavascki, relator dos inquéritos oriundos da Operação Lava Jato.
Os advogados de Marcelo Odebrecht sustentam que as prisões são ilegais por serem fundamentadas de forma genérica e com base em conjecturas. A defesa também alega que não há motivo para manutenção da prisão, já que o empresário e os acusados ligados à empreiteira foram denunciados.
Além de Marcelo, pediram liberdade ao Supremo durante o período de recesso Márcio Faria da Silva e Rogério Santos de Araújo, ex-executivos da Odebrecht. Pela Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo e Elton Negrão. Todos tiveram habeas corpus rejeitados em todas as instâncias da Justiça. Eles estão presos no Complexo Médico-Penal em Pinhais, região metropolitana de Curitiba, por determinação do juiz federal Sergio Moro, da 13ª Vara Federal da capiral paranaense.
Saiba Mais
- Lava Jato destruiu 4,44 milhões de empregos, aponta estudo
- Lava Jato completa 10 anos com resultados em xeque e prestígio abalado
- Toffoli suspende pagamento de multas da Odebrecht no acordo firmado com a Lava-Jato
- Dias Toffoli autoriza inquérito contra senador Sergio Moro
- Toffoli suspende processo disciplinar contra juiz Eduardo Appio
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.