Política

Dilma Rousseff prevê "tempos melhores" para o país em 2016

“A gente pode até dar uma envergadinha, mas não quebra”, afirmou a presidenta.

Ana Cristina Campos / Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h36
(Wilson Dias / Agência Brasil)

FLORESTA - A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (22) que espera a chegada de “tempo melhores” em 2016, após um ano marcado por crises política e econômica. “A gente pode até dar uma envergadinha, mas não quebra”, afirmou a presidenta, durante visita às obras de transposição do Rio São Francisco, em Floresta, no Pernambuco.

“O meu compromisso é vencer a crise, continuar garantindo trabalho e emprego de qualidade e renda. Nada vai me demover deste caminho. Eu tenho orgulho de ter um patrimônio só: meu nome, o meu passado e o meu presente. Sou daquele tipo, muito característico aqui do Nordeste: a gente pode até dar uma envergadinha, mas não quebra, não. Nós vislumbramos neste ano de 2016 a chegada de tempos melhores”, disse ela.

Sobre as obras de transposição do São Francisco, a presidenta garantiu que, “com a dificuldade que for”, o governo não deixará de concluir esse empreendimento no ano que vem. “Considero essa obra prioritária pelo efeito que terá na vida de milhões de pessoas no Semiárido. Estamos enfrentando o quinto ano de seca. Esse país é grande o suficiente para, ao mesmo tempo que faz equilíbrio fiscal nas contas do governo, investir em obras como essa”, informou.

Mais cedo, Dilma disse ter coragem para enfrentar “todos aqueles que acham que o melhor jeito para chegar à Presidência da República é atropelar a democracia”. A presidentafez a declaração ao entregar unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida, em Camaçari, na Bahia, referindo-se ao processo de impeachment contra ela iniciado na Câmara dos Deputados.

No primeiro compromisso do dia, durante a entrega da Estação Pirajá e do trecho Bom Juá-Pirajá, do Sistema Metroviário de Salvador, Dilma destacou que a Constituição Federal é clara ao prever o impeachment em caso de crime de responsabilidade do chefe de Estado. “Não há fundamento legal, porque eu tenho uma vida ilibada. No meu passado e no meu presente, não há nenhuma acusação fundada contra mim”, afirmou a presidenta.

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