Economia

Conselho Monetário Nacional reduz teto para inflação em 2017

A meta de inflação definida pelo conselho tem de ser cumprida pelo Banco Central.

Wellton Máximo / Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h42
(Divulgação)

BRASÍLIA - O Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou hoje (25) em 4,5% a meta de inflação oficial (medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, IPCA) em 2017. A margem de tolerância, no entanto, foi reduzida de 2 para 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Com a decisão, o IPCA poderá chegar a, no máximo, 6% em 2017. A meta de inflação é sempre fixada com dois anos de antecedência pelo CMN, na reunião de junho. Desde 2005, esse percentual está mantido em 4,5%.

Desde 2004, o CMN não alterava a banda para a meta de inflação. Naquele ano, o conselho reduziu o limite de tolerância da inflação de 2006 de 2,5 para 2 pontos percentuais.

A meta de inflação definida pelo conselho tem de ser cumprida pelo Banco Central. Quando isso não ocorre, a autoridade monetária precisa informar, por carta, ao Ministério da Fazenda, os motivos do não cumprimento da meta. O Conselho Monetário Nacional é composto pelos ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, e pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.

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