Política

Debate sobre terceirização será aberto à participação da sociedade

O ministro Manoel Dias foi convidado para o debate.

Imirante.com, com informações da Agência Senado

Atualizada em 27/03/2022 às 11h43
Regulamentação da terceirização deve alcançar apenas os trabalhadores que já são terceirizados.
Regulamentação da terceirização deve alcançar apenas os trabalhadores que já são terceirizados. (Divulgação / Agência Senado)

SÃO LUÍS - A discussão sobre o Projeto de Lei da Câmara (PLC) nº 30/2015, que regulamenta e expande a terceirização no país, será aberta à sociedade civil. Os interessados em acompanhar a sessão temática sobre o assunto marcada para a manhã desta terça-feira (19) terão acesso livre ao auditório Petrônio Portela

Foram convidados para o debate Manoel Dias, ministro do Trabalho e Emprego; Helder Santos Amorim, procurador do Ministério Público do Trabalho; e Hélio Zylberstajn, professor do Departamento de Economia da Universidade de São Paulo (USP), doutor em Relações Industriais e especialista em Economia do Trabalho.

Também foram confirmadas as presenças de representantes de entidades patronais. Entre eles, Clésio Andrade, presidente da Confederação Nacional do Transporte; Paulo Skaf, da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp); e Paulo Tigre, vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os trabalhadores serão representados por Vagner Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT); e por Miguel Torres, da Força Sindical.

Convocada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, a sessão temática deve esclarecer os principais pontos do projeto (PL nº 4.330/2004 na Câmara). A regulamentação da terceirização deve alcançar apenas os trabalhadores que já são terceirizados, afirmou Renan, ao participar de audiência pública da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) no último dia 14.

"Não vamos transformar os outros 40 milhões de trabalhadores em terceirizados também, não podemos praticar o ‘liberou-geral’ para as atividades-fim. Precisamos tirar a terceirização da zona cinzenta em que se encontra, mas sem revogar direitos", defendeu o senador.

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