Carnaval 2015

Carnaval x Aids: a esperança de tratamento com uso de células tronco

Estudos indicam que a Medicina Regenerativa é uma alternativa para a cura de doenças.

As informações são da Assessoria.

Atualizada em 27/03/2022 às 11h46

SÃO LUÍS - Festa popular que tem a cara do Brasil, o Carnaval transforma o dia a dia das cidades e das pessoas, num grande movimento de alegria e diversão. Nas ruas ou nos clubes, a palavra de ordem é uma só: brincar e se divertir até o final. No entanto, após as comemorações, vem a dor de cabeça. De acordo com uma pesquisa da UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo), cerca de um terço dos jovens dizem não usar preservativo nunca ou quase nunca, comportamento que, sem dúvida, se intensifica nessas épocas festivas.

A campanha de 2015 do Ministério da Saúde reforça o conceito da prevenção, combinando camisinha, testagem e tratamento. Com o slogan #PartiuTeste, a iniciativa visa conscientizar a população para se prevenir contra o vírus da AIDS, usar camisinha, fazer o teste e, se der positivo, começar logo o tratamento. O teste pode ser realizado em qualquer posto de saúde e quando diagnosticado até 72 horas depois da relação desprotegida pode ser quase inativado com um tratamento de um mês. Dados da pesquisa PCAP (Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas na População Brasileira) indicam que 94% dos brasileiros sabe que a camisinha é melhor forma de prevenção às DST e aids. Mesmo assim, 45% da população sexualmente ativa do país não usou preservativo nas relações sexuais casuais nos últimos 12 meses.

Com o avanço da medicina, a esperança para aqueles que já têm o vírus também evoluíram. Uma nova terapia com células-tronco pode ser uma grande aliada no combate à doença. Pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, descobriram que células-tronco modificadas geneticamente podem atacar células infectadas pelo HIV em organismos vivos. Para chegar a essa conclusão, os investigadores modificaram células-tronco humanas do sangue e descobriram que elas podem formar células T maduras (linfócitos), que tem o potencial de atacar o HIV nos tecidos onde o vírus reside e se reproduz. O estudo foi feito em um roedor, espécie animal na qual a infecção pelo HIV se assemelha à doença e sua progressão em seres humanos. Em uma série de testes realizados duas e seis semanas após a introdução das células modificadas, os pesquisadores descobriram que o número de células CD4 "ajudantes" das células T, que se esgotam durante a infecção pelo HIV, aumentou, enquanto os níveis de HIV no sangue diminuíram.

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