Crime estudantil

Polícia Federal desmantela quadrilha por fraudar Enem

Foram cumpridos mandados de prisão temporária e de busca e apreensão.

Imirante.com, com informações do DPF

Atualizada em 27/03/2022 às 11h48

SÃO LUÍS - A Polícia Federal iniciou, na manhã desta sexta-feira (14), a Operação Apollo, que investiga quadrilha dedicada a fraudar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), vestibulares e o ingresso em universidades públicas pelo sistema de cotas. A operação foi deflagrada, simultaneamente, nos Estados do Ceará, Paraíba e Piauí, onde foram cumpridos quatro mandados de prisão temporária e 9 mandados de busca e apreensão.

O esquema criminoso tinha seu centro de atuação na região do Cariri, no sul do Estado do Ceará, mas a atuação da quadrilha se estendia também pelo estado da Paraíba. Os fraudadores direcionavam a sua atuação aos candidatos interessados em ingressar no curso de medicina de universidades públicas.

A investigação criminal, centralizada na Superintendência da Polícia Federal no Ceará, foi iniciada há 13 meses e, além das prisões realizadas nesta data, propiciou a prisão em flagrante de dois candidatos do Enem 2014 no último sábado (6), na cidade de Juazeiro do Norte (CE).

As investigações seguem agora para identificar todos os possíveis beneficiários do esquema criminoso, responsável por fraudes ao Enem 2013 e 2014.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pela realização das provas do Enem, tem colaborado com as investigações desde o ano passado, fornecendo as informações necessárias à identificação dos investigados e à elucidação da fraude.

Os presos foram indiciados pela prática dos crimes de fraudes em certames públicos e organização criminosa.

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