Em julho

Gastos em viagens internacionais chegam ao recorde de US$ 2,4 bilhões em julho

Em julho do ano passado, as despesas totalizaram US$ 2,194 bilhões.

Kelly Oliveira / Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h51
Em julho do ano passado, as despesas totalizaram US$ 2,194 bilhões.
Em julho do ano passado, as despesas totalizaram US$ 2,194 bilhões. (Divulgação)

BRASÍLIA - As despesas de brasileiros no exterior chegaram a US$ 2,415 bilhões, em julho, o maior resultado registrado pelo Banco Central (BC), na série histórica mensal, iniciada em 1995. Nos sete meses do ano, os gastos no exterior alcançaram US$ 14,9 bilhões, contra US$ 14,403 bilhões em igual período de 2013. Em julho do ano passado, as despesas totalizaram US$ 2,194 bilhões.

Houve aumento das viagens ao exterior mesmo com a realização da Copa do Mundo, no Brasil, entre os dias 12 de junho e 13 de julho.

As receitas de estrangeiros no Brasil chegaram a US$ 789 milhões em julho, contra US$ 540 milhões igual mês do ano passado. De janeiro a julho, as receitas chegaram a US$ 4,436 bilhões, contra US$ 4,020 bilhões nos sete meses de 2013.

Com esses resultados de despesas e receitas, a conta das viagens internacionais ficou negativa em US$ 1,625 bilhão, no mês passado, contra US$ 1,654 bilhão em julho de 2013. Esses dados de viagens estão incluídos na conta de serviços (viagens internacionais, transportes, aluguel de equipamentos, seguros, entre outros), que apresentou déficit de US$ 4,546 bilhões, em julho, e de US$ 27,135 bilhões, em sete meses.

A conta de serviços faz parte das transações correntes – compras e vendas de mercadorias e serviços do Brasil com o resto do mundo. Em julho, o déficit em transações correntes ficou em US$ 6,018 bilhões, ante US$ 8,969 bilhões em igual mês do ano passado. De janeiro a julho, o saldo negativo ficou em US$ 49,330 bilhões, contra US$ 52,150 bilhões nos sete meses de 2013.

O superávit comercial (exportações maiores que as importações) de US$ 1,574 bilhão, no mês passado, contribuiu para que o déficit em transações correntes não fosse maior. De janeiro a julho, houve déficit comercial de US$ 918 milhões.

Na conta de rendas (remessas de lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários), houve déficit de US$ 3,215 bilhões, no mês passado, contra US$ 3,294 bilhões de julho de 2013. Em sete meses, o saldo negativo ficou em US$ 22,153 bilhões, em relação aos US$ 23,073 bilhões, de janeiro a julho do ano passado.

O ingresso líquido de transferências unilaterais correntes (doações e remessas de dólares que o país faz para o exterior ou recebe de outros países, sem contrapartida de serviços ou bens) chegou a US$ 170 milhões, no mês, e a US$ 877 milhões, de janeiro a julho, ante US$ 276 e US$ 2,818 bilhões, em iguais períodos de 2013.

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