Economia

Inflação do índice que reajusta aluguéis recua na primeira semana de maio

IGP-M variou 0,06%, registrando retração de 0,66 p.p. comparado a abril.

Nielmar de Oliveira / Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h54

RIO DE JANEIRO - A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) variou 0,06%, no primeiro decêndio do mês de maio, registrando uma retração de 0,66 ponto percentual em relação à primeira prévia do IGP-M de abril, quando a alta havia sido 0,72%. O índice é usado como base para correção do aluguel.

Entre os dias 21 e 30 de abril, quando é computada a variação de preços do primeiro decênio, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou deflação (queda de preço) 0,28%, constituindo-se no principal fator de desaceleração dos preços do IGP-M. O resultado do IPA neste primeiro decênio foi 1,08 ponto percentual superior ao 0,8% do primeiro decênio de abril.

A taxa de variação do índice referente a bens finais, influenciado pelo subgrupo alimentos in natura, foi decisivo para a queda do IPA, ao recuar na mesma base de comparação 1,91 ponto percentual – de 2% para 0,09%.

A principal contribuição para a desaceleração, no entanto, partiu do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, que passou de 0,26% para -0,32% - retração de 0,58 ponto percentual.

Os dados foram divulgados hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV) e indicam que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou taxa de variação de 0,64%, no primeiro decêndio de maio. Uma queda de apenas 0,01 ponto percentual em relação aos 0,65% do período anterior.

Quatro das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo nas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo alimentação (1,07% para 0,73%). Nesta classe de despesa, vale destacar o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 6,65% para -0,33% - queda de 6,98 pontos percentuais entre o primeiro decênio de abril e o primeiro decênio de maio.

Também apresentaram decréscimo nas taxas de variação os grupos vestuário; educação, leitura e recreação; e transportes. Os itens que contribuíram para estes movimentos foram roupas, passagem aérea e gasolina.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, nos primeiros dez dias de maio, taxa de variação de 0,92%, 0,57 ponto percentual acima do resultado do mês anterior, de 0,35%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,36%. No mês anterior, a taxa foi de 0,74%. O índice que representa o custo da mão de obra variou 1,45%, em maio. No mês anterior, este índice não registrou variação.

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