Economia

Avança percentual de trabalhadores com carteira assinada, constata IBGE

Trabalhadores domésticos com carteira chega a 31,1% do total.

Nielmar de Oliveira / Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h55
(Marcos Santos / USP Imagens)

RIO DE JANEIRO – O total de trabalhadores com carteira assinado cresceu um ponto percentual no quarto trimestre do ano passado, em relação a igual período do ano anterior, e atingiu 77,1% dos empregados do setor privado, com aumento em todas as regiões do país avaliadas na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Continuada.

Divulgada hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a pesquisa indica ainda que o percentual de trabalhadores domésticos com carteira assinada chega a 31,1% do total de trabalhadores do setor.

Os dados da Pnad indicam que a taxa de desocupação no Brasil foi estimada em 6,2% no quarto trimestre de 2013, uma redução de 0,7 ponto percentual (p.p.) em relação ao terceiro trimestre de 2013 (6,9%), e também no confronto com o quarto trimestre de 2012, quando a taxa também foi estimada em 6,9%.

Segundo o IBGE, no último trimestre de 2013, a Região Nordeste foi a que apresentou maior taxa (7,9%) e a Região Sul, a menor (3,8%). A taxa de desocupação continua mais elevada entre os jovens de 18 a 24 anos de idade, com 13,1% apresentando patamar superior em relação à taxa média total.

Essa taxa de desocupação cai significativamente, tanto para todo país quanto para as cinco grandes regiões, nos grupos de pessoas de 25 a 39 anos de idade e 40 a 59 anos de idade, com os percentuais se situando em 6% e 3,2%, respectivamente.

O nível da ocupação do trabalho (indicador que mede a parcela da população ocupada em relação à parcela em idade para trabalhar) no quarto trimestre do ano passado ficou em 57,3%, permanecendo estável frente ao terceiro trimestre do mesmo ano e em relação ao quarto trimestre de 2012.

Segundo ainda o IBGE, no último trimestre de 2013, a população ocupada era composta por 69,6% de empregados, 4,1% de empregadores, 23,2% de pessoas que trabalharam por conta própria e 3,1% de trabalhadores familiares auxiliares – demonstrando que essa composição “não se alterou consideravelmente” ao longo da série histórica da pesquisa.

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