SÃO LUÍS – O Projeto de Lei (PL) nº 5.277/13 que acaba com a exigência de aprovação no Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para o exercício da profissão de advogado foi criticado em audiência pública nessa terça-feira (25) na Câmara dos Deputados. Durante debate promovido pela Comissão de Educação, o conselheiro federal da OAB Pedro Paulo Guerra de Medeiros discordou das propostas incluídas no projeto.
"A OAB insiste que o Exame de Ordem tem sim que continuar sendo como é hoje. Um requisito para a habilitação como advogado, independentemente do Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes). Por ordem, nós, também, gostaríamos, queremos e solicitamos que a população como um todo, os bacharéis em direito e as faculdades, nos ajudem a aprimorar cada vez mais o Exame da Ordem, tornando cada vez mais próximo aquilo que as instituições de ensino têm ensinado aos alunos e aquilo que é o mundo real", disse.
O projeto propõe a manutenção do exame da Ordem sem seu caráter punitivo, ou seja, ao formando reprovado no exame, será dada ciência do fato, mas não o punirá com a proibição de tirar a licença para advogar. Segundo a justificativa do projeto, muitos movimentos de bacharéis em direito lutam pela extinção do Exame, entendendo que ele seria inconstitucional e injusto, pois apenas os diplomados em Direito têm de se submeter a exames como esse.
Saiba Mais
- OAB: divulgado o resultado preliminar do 13º Exame da Ordem
- Comissão debate, nesta terça-feira, fim da exigência de exame da OAB
- Divulgado resultado preliminar do Exame da Ordem
- IX Exame ds Ordem: candidato já pode conferir se foi aprovado na fase objetiva
- Confira o gabarito do IX Exame de Ordem Unificado
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.