Exame da Ordem

Conselheiro da OAB questiona projeto que acaba com exigência do exame da Ordem

Projeto de Lei propõe manutenção do exame da Ordem sem seu caráter punitivo.

Imirante.com, com informações da Agência Câmara

Atualizada em 27/03/2022 às 11h56

SÃO LUÍS – O Projeto de Lei (PL) nº 5.277/13 que acaba com a exigência de aprovação no Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para o exercício da profissão de advogado foi criticado em audiência pública nessa terça-feira (25) na Câmara dos Deputados. Durante debate promovido pela Comissão de Educação, o conselheiro federal da OAB Pedro Paulo Guerra de Medeiros discordou das propostas incluídas no projeto.

"A OAB insiste que o Exame de Ordem tem sim que continuar sendo como é hoje. Um requisito para a habilitação como advogado, independentemente do Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes). Por ordem, nós, também, gostaríamos, queremos e solicitamos que a população como um todo, os bacharéis em direito e as faculdades, nos ajudem a aprimorar cada vez mais o Exame da Ordem, tornando cada vez mais próximo aquilo que as instituições de ensino têm ensinado aos alunos e aquilo que é o mundo real", disse.

O projeto propõe a manutenção do exame da Ordem sem seu caráter punitivo, ou seja, ao formando reprovado no exame, será dada ciência do fato, mas não o punirá com a proibição de tirar a licença para advogar. Segundo a justificativa do projeto, muitos movimentos de bacharéis em direito lutam pela extinção do Exame, entendendo que ele seria inconstitucional e injusto, pois apenas os diplomados em Direito têm de se submeter a exames como esse.

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