Greve

Agentes penitenciários suspendem greve em São Paulo

Daniel Mello / Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h56

SÃO PAULO - Em assembleia na noite de ontem (24), os agentes penitenciários de São Paulo decidiram suspender, por 48 horas, a greve da categoria, que já dura duas semanas. A sugestão de interromper a paralisação foi feita pelo Ministério Público do Trabalho em uma reunião realizada na tarde de ontem. Está prevista para hoje (25), pela manhã, uma rodada de negociação com o governo estadual.

Segundo o diretor jurídico do Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo (Sindasp), Rozalvo José da Silva, a suspensão da greve é uma tentativa de abrir diálogo. “O governo estava intransigente, disse que não negociava com a gente em greve. Então, a gente teve que fazer isso [interromper a paralisação]”, ressaltou. Os agentes tomaram a decisão em 21 assembleias feitas em todo o estado.

Ainda de acordo com Silva, a expectativa é que o governo paulista apresente uma proposta para a categoria. Os termos deverão ser apreciados amanhã mesmo em novas assembleias. Os servidores reivindicam correção salarial de 20,64%, a título de reposição de perdas causadas pela inflação, no período de 2007 a 2012, mais 5% de aumento real de salários, entre outras solicitações de melhoria das condições de trabalho.

Um balanço feito pela Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), na última sexta-feira (21), apontou que 88 das 158 unidades prisionais do estado estavam com parte dos serviços paralisados por causa da greve dos agentes penitenciários. Em algumas unidades, a Tropa de Choque foi acionada para garantir a transferência e o ingresso de novos presos.

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