"Dia do Radialista"

"Rádio foi o eixo da integração da cultura e da identidade nacional", diz presidenta Dilma Rousseff

<b>Imirante.com</b>, com informações do Planalto

Atualizada em 27/03/2022 às 12h01

SÃO LUÍS – Nesta quinta-feira (7), em que se comemora o "Dia do Radialista", a presidenta Dilma Rousseff assinará o decreto que autoriza a migração das emissoras de rádio que operam na faixa AM para a faixa FM. Em sua conta no Twitter, a presidenta afirmou que decreto que possibilita a migração das rádios AM para a frequência FM vai significar mais qualidade de transmissão. Dilma, que se encontra, hoje, com representantes das associações de radiodifusores, disse ainda ser fã de rádio e lembrou que cresceu ouvindo radionovelas.

"Assino hoje, 'Dia do Radialista', decreto possibilitando a migração das rádios AM para a frequência FM. Isso vai significar mais qualidade de transmissão, com menos ruídos e interferências. Sou fã de rádio. Cresci ouvindo radionovelas e por muito tempo testemunhei como o rádio foi o eixo da integração da cultura e da identidade nacional. Por isso, estou certa que, com a mudança, as rádios poderão manter e até ampliar sua audiência levando notícia, serviços e entretenimento para toda a população", escreveu.

A mudança atende a uma solicitação antiga de radiodifusores e radialistas, que esperam melhoria na qualidade de transmissão. Com isso, a expectativa é a de melhores índices de audiência. As emissoras terão prazo máximo de um ano para solicitar a mudança da frequência de AM para FM. Depois da autorização do Ministério das Comunicações, as empresas poderão continuar operando nas duas faixas por um período de cinco anos, até a migração definitiva. O ministro da pasta, Paulo Bernardo, havia antecipado os benefícios da mudança em entrevista para o programa Bom Dia, Ministro, em outubro.

"Isso é importante para o setor porque rádio AM tá perdendo qualidade, ela tem frequência muito difícil. Nas grandes cidades principalmente é muito difícil sintonizar as rádios AM, às vezes pega, às vezes não. (…) A migração inicialmente será opcional, mas claro que todo mundo vai optar por FM porque é muito melhor, tem mais qualidade, a rádio vai ter mais audiência, vai faturar mais com comerciais", explicou Bernardo.

Hoje, 1.772 emissoras operam na faixa AM no país, divididas em alcance local, regional e nacional. Elas terão alguns custos para fazer a alteração, como a diferença no valor de outorga e com os equipamentos de transmissão. No entanto, segundo Paulo Bernardo, o processo de licença será simplificado, e as empresas interessadas podem buscar financiamento para comprar os transmissores.

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