Greve dos bancários

Bancários de São Paulo aceitam proposta dos bancos e encerram greve

Bruno Bocchini / Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 12h02

SÃO PAULO – Os bancários de São Paulo, Osasco e região decidiram, em assembleia na noite desta sexta-feira (11), aceitar a proposta de reajuste salarial oferecida pelos bancos e encerrar a greve iniciada há 23 dias. A decisão vale para os trabalhadores dos bancos particulares, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. A volta ao trabalho está programada para segunda-feira (14).

A proposta aprovada eleva para 8% (com aumento real de 1,82%) o índice de reajuste salarial. Também foi aprovada a oferta de reajuste de 8,5% do piso salarial (ganho real de 2,29%) e de 10% no valor fixo da regra básica e sobre o teto da parcela individual da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A proposta também eleva de 2% para 2,2% o lucro líquido a ser distribuído linearmente na parcela adicional da PLR.

As negociações feitas ontem (10) com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) durararam 16 horas. A compensação dos dias parados será feita de segunda a sexta-feira, até 15 de dezembro, com uma hora extra.

O fim da greve no sindicato mais forte do país acompanha às decisões tomadas no decorrer do dia, em especial pelas agências de bancos privados no interior dos estados de São Paulo, Minas Gerais e do Rio de Janeiro, que fizeram assembleias pela manhã, e já funcionaram hoje normalmente, de acordo com boletim da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf).

A entidade não tinha, porém, o balanço completo das decisões regionais, uma vez que as federações e sindicatos marcaram assembleias para horários distintos na noite desta sexta-feira e até mesmo para segunda-feira.

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