Dia Mundial do Coração

Saiba mais sobre a proteção cardiovascular oferecida pelo ômega 3

Divulgação

- Atualizada em 27/03/2022 às 12h02

SÃO LUÍS – A comemoração do Dia Mundial do Coração (29 de setembro) é um alerta para a incidência das doenças cardiovasculares, que lideram as causas de mortes no mundo, representando 17,3 milhões de óbitos por ano entre homens e mulheres, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). De acordo com a Federação Mundial do Coração (WHF), pelo menos 80% das mortes prematuras por doenças cardiovasculares poderiam ser evitadas se os principais fatores de risco forem controlados.

Um dos principais vilões da saúde cardiovascular é alimentação inadequada. O excesso de gorduras saturadas dos alimentos aumentam os níveis de colesterol ruim (LDL) no sangue, o que pode levar a complicações como o infarto e o AVC (acidente cardiovascular cerebral). Uma dieta saudável, aliada à rotina de exercícios físicos, contribui muito para a redução da incidência de doenças do coração.

Alguns nutrientes inclusive já comprovaram seus benefícios cardiovasculares. É o caso do DHA (ácido docosaexaenoico) e EPA (ácido eicosapentaenoico), dois tipos de ácidos graxos da série ômega 3, que contribuem para a manutenção do colesterol bom (HDL). É conhecido o impacto positivo do DHA na pressão arterial e na prevenção da aterosclerose, tanto que a Sociedade Brasileira de Cardiologia, bem como entidades internacionais renomadas, recomendam o consumo diário desses lipídios.

O DHA e o EPA são ômega 3 abundantes em peixes de águas frias como a sardinha, o salmão e a cavala. Mas o desconhecimento sobre os diferentes tipos de ômega 3 leva as pessoas consumirem óleo de linhaça na procura do benefício cardiovascular, e embora castanhas e sementes como a linhaça sejam reconhecidas como uma boa fonte alimentar de ômega 3, elas são ricas apenas em ALA, ácido alfa linolênico, cujos benefícios se restringem a uma fonte de energia e à saúde da pele.

A FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura) recomenda o consumo diário de 0,250 a 2 g de DHA + EPA para a proteção cardiovascular. O consumo de 100 g de sardinha, por exemplo, possui cerca de 850 mg de DHA.

Além de uma boa alimentação e a prática de atividade física, outros fatores de risco devem ser controlados para prevenir o aparecimento das doenças cardiovasculares: tabagismo, obesidade e alto nível de estresse. Também é importante observar que os problemas do coração, apesar de serem mais incidentes depois dos 60 anos, atingem pessoas jovens, por isso todos devem atentar para o histórico familiar e estilo de vida. Para mulheres, o alerta deve ser redobrado por conta da combinação prejudicial de anticoncepcionais e cigarro.

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