Saúde

Bolsa de residência médica terá reajuste de 24,8%

Agência Saúde

Atualizada em 27/03/2022 às 12h06

BRASÍLIA - Os Ministérios da Saúde e da Educação reajustaram em 24,8% o valor da bolsa paga aos profissionais que estão cursando residência médica e de outras áreas da saúde. A medida beneficia 23.134 residentes, que passarão a receber R$ 2.976,26 por mês. O aumento previsto em Portaria Interministerial começará a ser repassado a partir desta segunda-feira, 1º de julho. Esse é o maior reajuste já dado aos residentes do país e vai impactar em R$ 133,05 milhões no orçamento do Governo Federal.

A ação faz parte de uma série de medidas que vem sendo adotadas pelo Governo Federal para estimular a formação de especialistas no Brasil e aumentar o número de médicos no país. Serão criadas 12 mil novas vagas de residência até 2017, das quais quatro mil já nos próximos dois anos. Além disso, está previsto incentivo de R$ 100 milhões aos hospitais para expansão da oferta de cursos de residência.

“Estamos atendendo a reivindicação dos residentes e criando alternativas para aumentar a qualificação dos profissionais de saúde no país. A nossa meta é ofertar uma vaga de residência para cada médico formado”, ressaltou o ministro Alexandre Padilha. De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, a ação soma-se, também, a outra voltada à melhoria dos cursos de graduação. “A nossa maior preocupação é com a qualidade dos cursos oferecidos, de forma a garantir as condições adequadas para que nossos estudantes realizem a residência médica”, destacou Mercadante.

Dos 23.134 médicos cursando residências no país, 2.284 profissionais participam do Pró-Residência, iniciativa do Ministério da Saúde que oferta bolsas em instituições públicas estaduais e municipais e sem fins lucrativos. Os demais 7.834 residentes atuam em instituições federais com incentivo pago pelo Ministério da Educação. Para outros profissionais de saúde existe a residência multiprofissional, com oferta de 5.285 bolsas.

Novas Vagas

Na criação das novas vagas de residência serão priorizadas as especialidades que o país mais precisa, tais como pediatria, psiquiatria, neurologia, radiologia e neurocirurgia. As novas vagas estarão abertas aos municípios ou região que tiverem mais de 50 mil habitantes, com o mínimo de 100 leitos hospitalares e 5 leitos por residente. Com a oferta de mais 12 mil bolsas, o número de vagas de residência vai se igualar ao de graduados.

As medidas serão acompanhadas de um incentivo anual de R$ 100 milhões em hospitais e unidades de saúde que expandirem programas de residência. Serão repassados R$ 200 mil por hospital para aplicação em reforma e entre R$ 3 mil a R$ 8 mil por mês por vaga criada.

Aliado ao investimento na formação, o Ministério da Saúde já tem contratados R$ 7,1 bilhões para construção, ampliação e reforma de unidades de saúde visando melhorar a qualidade do atendimento à população e reduzir o tempo de espera.

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