Tecnologia

Aeronaves operadas por controle remoto poderão ser usadas na Copa das Confederações

O uso dos equipamentos militares é um dos eixos do plano de segurança montado pelo Ministério da Defesa para os grandes eventos que acontecerão no país.

Portal Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 12h07

Os Veículos Aéreos Não Tripulados (Vants) poderão ser usados pela Força Aérea Brasileira (FAB) e pela Polícia Federal (PF) durante a realização de dois jogos da Copa das Confederações, que acontecem em junho, no Brasil. O uso desses equipamentos se daria na abertura da competição, em Brasília, Distrito Federal, e no encerramento, no Rio de Janeiro.

A entrada das aeronaves por controle remoto foi apresentada ao ministro da Defesa, Celso Amorim, na quarta-feira (29), em visita à base montada em São Miguel do Iguaçu, no Paraná, na tríplice fronteira do Brasil com a Argentina e o Paraguai. Trata-se do desdobramento dos resultados obtidos com o uso desses equipamentos na Operação Ágata 7, iniciada no último dia 18 e que tem o objetivo de combater os crimes transfronteiriços.

O plano apresentado consiste em deslocar parte dos equipamentos para a Base da Marinha, em São Pedro da Aldeia, no Rio de Janeiro, e outra parte para Brasília. No caso específico da capital fluminense, as aeronaves poderiam servir para o acompanhamento de autoridades e o espaço aéreo no local.

Entorpecentes

Os Vants auxiliaram na localização de 3,5 toneladas de maconha nesta região da fronteira Sul. A droga apreendida pelas forças militares e policiais já vinha sendo monitorada a partir do levantamento de informações de inteligência. O repasse dos pontos principais de localização do entorpecente permitiu o planejamento da ação. Posteriormente, as câmeras desses aviões registraram as embarcações transitando pelo Lago de Itaipu. Em terra, a Polícia Federal mobilizada até o local onde o barco estava atracado.

Os detalhes da operação foram revelados pelo comandante do Esquadrão Horus, tenente-coronel Donald Gramkow, e pelo chefe da Divisão de Inteligência da PF, Wellington Soares. Essa foi a primeira ação integrada da FAB e da PF, cujo resultado levou à decisão de as forças manterem o projeto em curso.

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