SÃO PAULO - Uma criança de 8 anos que estava com catapora morreu em São José do Rio Preto. O menino estava internado desde a semana passada e uma infecção decorrente da catapora o levou à morte.
Esta é a segunda criança que morre este mês no interior de São Paulo depois de ter contraído a doença. Em Franca, uma criança de 2 anos morreu no início deste mês no Hospital Regional, também com infecção generalizada contraída em função da doença.
A catapora (ou varicela) é comum em crianças, mas precisa de cuidados especiais. A cidade de São José do Rio Preto atravessa surto da doença e registrou 596 casos de janeiro até agora. Também em Campinas ocorreu surto da doença. A Secretaria de Saúde de Campinas registrou casos de catapora em 12 escolas e creches municipais este mês. A cidade vive um surto da doença, que já registrou 250 casos na cidade desde junho. Com a subnotificação é grande, a secretaria considera que mais crianças têm a doença. Somente no dia 10 de setembro foram registrados 24 casos de catapora em uma escola de ensino infantil.
Até o fim de outubro, os paulistas, principalmente as crianças, convivem com maior probabilidade de contrair catapora. Esse é o chamado período de sazonalidade da doença - meses em que o número de casos aumenta em todo o país. Em São Paulo, por exemplo, o Instituto da Criança do Hospital das Clínicas já está recebendo uma maior quantidade de pacientes.
Os principais sintomas da doença são febre entre 38 e 38,5 graus, lesões na pele com pequenas bolhas, cansaço, dor de cabeça e perda de apetite. Segundo o médico, o paciente não deve ficar tocando ou coçando as lesões. Deve-se evitar também o uso de pomadas.
Outra recomendação é não tomar medicamentos à base de ácido acetilsalicílico, como Aspirina ou Melhoral Infantil, que pode causar complicações. A catapora é transmitida pelo ar (quando uma pessoa infectada tosse ou espirra). A vacina é uma das melhores formas de se proteger contra a doença.
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