Economia cresceu 0,94% de janeiro a setembro

GloboNews.com e Valor Online

Atualizada em 27/03/2022 às 15h25

RIO - O Produto Interno Bruto brasileiro cresceu 0,93% no terceiro trimestre em relação ao trimestre anterior. No acumulado do ano até setembro, o crescimento foi de 0,94%, como resultado do crescimento de 1,32% no Valor Adicionado a preços básicos e da queda de 2,05% nos Impostos sobre Produtos. Mas em comparação com o terceiro trimestre de 2001, o avanço da economia foi de 2,38%. A taxa acumulada nos últimos 12 meses foi de apenas 0,52%.

Na comparação com o segundo trimestre, a indústria, agropecuária e os serviços apresentaram crescimento de 1,30%, 0,75% e 0,71%, respectivamente. Já na comparação com os meses de junho a setembro de 2001, todos os setores apresentaram crescimento: a agropecuária avançou 7,19%, a Indústria se expandiu em 2,98% e os Serviços cresceram 1,77%.

No acumulado do ano, dentre os subsetores da indústria, a Extrativa Mineral e a de Transformação apresentaram taxas positivas, de 12,24% e 0,39%, respectivamente. Por outro lado, o subsetor da indústria com maior queda, assim como no acumulado no primeiro semestre, foi Construção Civil (-5,25%), seguido pelos Serviços Industriais de Utilidade Pública (SIUP), com declínio de 1,74%.

Todos os componentes do setor de serviços, com exceção do Comércio (que inclui tanto o atacadista como o varejista) com queda de 0,05%, apresentaram taxas positivas nessa comparação.

Na comparação com os 12 meses anteriores, a Agricultura teve expansão de 7,29% e os Serviços, de 1,43%. A indústria, por outro lado, apresentou retração de 1,47%.

Segundo o IBGE, nessa relação, o único subsetor da Indústria a apresentar taxa positiva foi o de Extração Mineral, com 7,83%. Todos os outros registraram queda: Transformação (-0,43%), Construção (-6,04%) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (-5,17%), que inclui a produção e distribuição de energia elétrica.

No setor de serviços, destaca-se o aumento de 7,56% das Comunicações. O IBGE alertou que essa taxa de expansão ainda é expressiva, mas vem caindo desde o início de 2001, quando foi de 16,21%.

Revisão - Ao divulgar o PIB em volume do terceiro trimestre, o IBGE também promoveu ajustes nas taxas anunciadas anteriormente. No acumulado do primeiro semestre, o PIB brasileiro expandiu-se em 0,21% na comparação com a primeira metade do ano passado. Antes, o IBGE havia informado alta de 0,14%

No confronto com iguais períodos de 2001, o primeiro trimestre teve contração de 0,62% e o segundo trimestre, aumento de 1,01%. Nos dados apresentados em agosto passado, o instituto havia informado queda de 0,73% para o primeiro trimestre e alta de 0,99% para o segundo.

Nos 12 meses encerrados em junho, o crescimento foi de 0,06% em relação aos 12 meses imediatamente anteriores. A taxa mencionada na divulgação anterior foi de 0,03%.

As revisões nas taxas são normais, porque o IBGE constantemente recebe novos dados para os cálculos. Quando essas informações não chegam à tempo da divulgação, o instituto faz estimativas para os resultados, que depois são conferidas e ajustadas. No terceiro trimestre, por exemplo, o IBGE estimou os resultados para Pecuária e Aluguel. O subsetor de Comunicações levou em conta dados fornecidos pela Anatel, restritos à telefonia fixa.

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