STF nega pedidos de afastamento contra Malan e Paulo Renato

Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 15h31

Brasília - O Plenário do Supremo Tribunal Federal negou hoje pedido de afastamento proposto contra os ministros da Fazenda, Pedro Malan, e da Educação, Paulo Renato. No mesmo julgamento negou-se outro pedido de afastamento que incluía o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão - à época do ajuizamento da ação, Martus Tavares.

Todos eram acusados por crime de responsabilidade. As ações foram ajuizadas por cidadãos comuns e pelo deputado federal Aloizio Mercadante (PT-SP), que alegaram serem os ministros os responsáveis pelo não cumprimento de sentenças judiciais que determinavam o pagamento de precatórios de natureza alimentar. Argüiu-se também que houve desrespeito à existência da União, ofensa à probidade administrativa e descumprimento da lei orçamentária.

Os pedidos buscavam a desqualificação funcional dos ministros de Estado em questão, requerendo que eles fossem afastados de seus cargos, bem como ficassem inabilitados temporariamente, por oito anos, para o exercício de qualquer função pública, eletiva ou de nomeação. O relator dos dois processos, Maurício Corrêa, ao apreciar os pedidos, entendeu que “não se pode estender aos cidadãos a possibilidade de iniciar, perante a Justiça, processo de impeachment contra ministros de Estado”, pois essa legitimação popular se restringe ao oferecimento, junto ao Congresso Nacional, de denúncia de crime de responsabilidade cometido pelo Presidente da República.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.