Acidente fatal

Radialista morto em acidente na BR-222 pode ter dormido ao volante, diz PRF

Acidente aconteceu na madrugada desta quinta-feira (5); veículo conduzido pelo radialista Antônio Givanildo Ferreira Neves, de 43 anos, colidiu frontalmente contra um caminhão.

Imirante.com, com informações da PRF

Atualizada em 27/03/2022 às 11h02
Veículo conduzido pelo radialista ficou totalmente destruído. (Foto: Divulgação / PRF)
Veículo conduzido pelo radialista ficou totalmente destruído. (Foto: Divulgação / PRF)

BOM JESUS DAS SELVAS – Indícios da Polícia Rodoviária Federal (PRF) apontam que a principal causa do acidente que matou o radialista Antônio Givanildo Ferreira Neves, mais conhecido como Gilvan Neves, de 43 anos, pode ter sido por ele ter dormido ao volante do veículo que conduzia. O acidente aconteceu na madrugada desta quinta-feira (5), no km 588 da BR-222, em Bom Jesus das Selvas, município distante 470 km de São Luís.

De acordo com a PRF, Givan Neves saiu de Açailândia, no início da madrugada desta quinta-feira, em direção a Bom Jesus das Selvas, onde comandaria mais uma edição do programa comandado por ele em uma rádio local.

Ainda segundo a PRF, por volta de 2h da madrugada, na altura do quilômetro 588, relativamente próximo ao destino, o veículo Toyota Corolla, conduzido por Gilvan, subitamente invadiu a contramão e colidiu frontal com um caminhão carvoeiro, que viajava no sentido contrário.

Radialista era apresentador de um programa em uma rádio de Bom Jesus das Selvas. (Foto: Reprodução / Arquivo Pessoal)
Radialista era apresentador de um programa em uma rádio de Bom Jesus das Selvas. (Foto: Reprodução / Arquivo Pessoal)

Uma equipe da Polícia Rodoviária Federal da Unidade Operacional de Açailândia atendeu a ocorrência. O policial responsável pela realização do Boletim de Acidente de Trânsito (BAT), informou que todos os indícios convergem para um problema recorrente em parte dos acidentes registrados neste horário, que é dormir ao volante.

O condutor do caminhão envolvido declarou à equipe PRF que o Corolla seguia normal, quando repentinamente adentrou para a contramão e colidiu no caminhão. "Ele não vinha ultrapassando ninguém, pois a pista estava livre", informou o condutor do caminhão carvoeiro.

Outra constatação no local do acidente é que não existem marcas de frenagem, o que converge para a forte suspeita de sono ao volante. A polícia geralmente não descarta nenhuma outra hipótese, a exemplo de mal súbito, porém, todos os vestígios concorrem para cansaço e sono.

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