BALSAS – Começou, este mês, o vazio sanitário na produção de soja no Estado. Os produtores têm até o dia 30 de setembro para não plantarem soja sem a autorização da Agência de Defesa Agropecuária (Aged). A medida, segundo estabelece a lei estadual, tem o objetivo de prevenir, controlar e auxiliar na erradicação da Ferrugem Asiática, doença que atinge a cultura de soja.
Durante o período do vazio sanitário, a soja pode até ser cultivada, mas excepcionalmente para pesquisa científica visando o melhoramento genético do grão, avanço de gerações de linhagens e multiplicação de sementes pré-genéticas de variedades testadas como resistentes ao fungo da ferrugem.
O fungo que causa a Ferrugem na soja precisa da planta viva para se alimentar, por isso é importante eliminar todas as plantas da lavoura e da sede da propriedade. A doença faz com que as folhas caiam precocemente, impedindo a completa formação dos grãos, o que reduz a produtividade.
O cumprimento do vazio sanitário tem contribuído para a redução no uso de agrotóxicos e, consequentemente, do custo da produção. O vazio sanitário é praticado no Maranhão desde 2007, quando foram registrados 172 focos de fungo causador da Ferrugem Asiática.
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