Evento

Ações são desenvolvidas para povos indígenas em Arame

A iniciativa é um retorno às demandas dos Guajajara, apresentadas pela Coapima.

Alan Milhomem / Imirante Imperatriz*

Atualizada em 27/03/2022 às 11h51
Além de Arame, representantes das cidades de Santa Luzia e Buriticupu participam das ações.
Além de Arame, representantes das cidades de Santa Luzia e Buriticupu participam das ações. (Divulgação / Paula de Társsia )

ARAME – Diversas ações socioeducativas e informativas são realizadas para os índios da etnia Guajajara que vivem na Terra Indígena Araribóia. As atividades, que começaram nesta terça-feira (26) e seguem até quinta-feira (28), ocorrem no município de Arame e são realizadas pela Secretaria de Estado da Igualdade Racial (Seir), em parceria com outras instituições.

A iniciativa é um retorno às demandas dos Guajajara, apresentadas pela Coordenação das Organizações e Articulações dos Povos Indígenas do Maranhão (Coapima) e do Fórum Estadual de Transparência, Controle Social e Políticas Públicas (FETCSPP).

Oficinas voltadas para profissionais de saúde, educação e assistência social sobre atendimento aos povos indígenas; e reuniões de sensibilização e mobilização com gestores públicos, entre eles prefeito, secretários municipais, vereadores e conselheiros estão entre as ações que serão desenvolvidas.

Para a secretária adjunta de Estado da Igualdade Racial, Benigna Regina Almeida, é necessário compreender os problemas dos povos indígenas como um assunto de abrangência nacional e local.

“Há muito tempo nós aprendemos que as questões indígenas fossem de responsabilidade, apenas, da Funai, governo federal. Hoje, estamos aprendendo que, sim, é uma responsabilidade do governo federal, mas do estadual e municipal, porque é no município que os povos indígenas vivem, por isso, convidados os gestores municipais para participar da discussão”, disse Benigna Regina.

De acordo com dados da Fundação Nacional do Índio (Funai) de Arame, ao todo, 72 aldeias e 5.512 indígenas da etnia Guajajara pertencem à Terra Indígena Araribóia. Segundo Itamar Guajajara, esse é um momento importante de apresentar as demandas de cada uma dessas comunidades. “Não é toda vez que temos esse espaço para conversar e estamos tendo essa oportunidade. Então, é hora de colocar nossos problemas”, afirma.

Com as ações, a Seir pretende sensibilizar e mobilizar gestores públicos e demais agentes sociais para a implementação de políticas públicas voltadas para os povos indígenas. Também foram convidados para as ações representantes das cidades de Santa Luzia e Buriticupu.

*Com informações da Assessoria.

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