Treinamento

"Estamos prontos para receber o VLS", garante chefe de Operações do CLA

Nessa quarta-feira (12), o CLA realizou o primeiro lançamento de 2014, como parte da "Operação Falcão I".

Maurício Araya / Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h56

SÃO LUÍS – O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) realizou, na tarde dessa quarta-feira (12), o lançamento do primeiro Foguete de Treinamento Básico (FTB) de 2014, que faz parte das atividades da "Operação Falcão I". Durante o voo, iniciado às 13h (horário de Brasília), o veículo seguiu a trajetória prevista, do lançamento até a sua queda no Oceano Atlântico. Ao todo, o voo teve duração de dois minutos e 46 segundos, e o veículo percorreu 15,76 quilômetros em linha reta. O FTB alcançou 32,04 quilômetros de altitude máxima (apogeu) em 77 segundos de voo.

Um dos objetivos da operação é manter a operacionalidade das equipes do CLA, além da coleta de dados para a certificação e qualificação do veículo pelo Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI), órgão responsável pela observação e normatização de parâmetros técnicos dos veículos espaciais lançados no país, subordinado ao Comando da Aeronáutica.

Em entrevista à rádio Força Aérea FM, o chefe da Divisão de Operações, tenente-coronel Sidney Miguel Lima, garantiu que o CLA está novamente preparado para lançamentos de grande porte. "A gente tem que manter o Centro com uma cadência boa de lançamento, de tal forma que quando o VLS (Veículo Lançador de Satélites) venha, ou um foguete maior, ou um VS-30, VSB-30, a gente esteja preparado", disse. "O Centro tem passado por um processo bem grande de modernização, os sistemas são os mais avançados possíveis, e nós estamos prontos para receber o VLS", completa.

Outros quatro lançamentos estão previstos para 2014, sendo dois FTB (em setembro e novembro) e dois foguetes de treinamento intermediário (FTI) – nos meses de maio e agosto. A "Operação Falcão I" foi realizada pelo Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e pela Agência Espacial Brasileira (AEB), e contou com o apoio da Marinha do Brasil, do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) e Primeiro Comando Aéreo Regional (I Comar).

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