Timon

Recenseadores encontram dificuldades para trabalhar em Timon

Famílias não estão dispostas a responder todos os itens da pesquisa para o Censo 2010.

Imirante, com informações da TV Mirante

Atualizada em 27/03/2022 às 12h50

TIMON - Recenseadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) encontram dificuldades para trabalhar em Timon. O problema é que as famílias não estão dispostas a responder todos os itens da pesquisa. O questionário a ser respondido pelas famílias pode ter até 108 itens. O processo é lento e a população reclama da demora. Além disso, muitos moradores desconfiam da grande quantidade de perguntas.

Veja, ao lado, na reportagem de Josué Nogueira e José Mendes.

Cento e trinta recenseadores são os responsáveis em descobrir como anda a vida dos timonenses. Na máquina, todas as informações que vem da população são armazenados e depois descarregadas em um dos dois postos de coleta do município. O computador de mão também decide se o questionário será básico, que envolve perguntas simples como a quantidade e a idade de moradores em uma residência, ou questionário de amostragem, que é mais complexo e pesquisa condições econômicas, preferências culturais dentre outras condições da vida do brasileiro.

O recenseador, diz que o processo por amostragem é mais lento e a população reclama da demora. Outro problema apontado por ele é a desconfiança dos moradores. Todas as informações coletadas são sigilosas. E o recenseador é facilmente identificado pelo colete e crachá do IBGE.

Outro problema é o número de domicílio fechados. Timon tem um dos maiores índices do Maranhão. Um problema que atrapalha o trabalho do recenseadores. Em todo o Brasil, apenas 11% dos domicílios responderão ao questionário da amostra.

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