Covid-19

Decisão de Dino sobre Carnaval 2022 diverge de Consórcio NE

Governador afirmou na semana passada que somente vai decidir sobre o cancelamento ou realização do Carnaval em 2022, uma vez que as festas estão agendadas no calendário nacional para o fim de fevereiro; consórcio quer cancelamento imediato

Ronaldo Rocha / Núcleo de Política

Atualizada em 26/03/2022 às 18h56
Flávio Dino adiou decisão sobre o Carnaval 2022
Flávio Dino adiou decisão sobre o Carnaval 2022 ( Foto: Reprodução)

SÃO LUÍS - O posicionamento do governador Flávio Dino (PSB) em relação a realização do Carnaval em 2022 diverge da orientação dada pelo Comitê Científico do Consórcio Nordeste.

Em entrevista coletiva na última sexta-feira, Dino afirmou que somente decidirá sobre o cancelamento ou realização das festas no mês de janeiro.

Ele justificou que, como o carnaval está agendado para o fim de fevereiro no calendário nacional, não há motivos para antecipar as discussões. Dino não falou nada, contudo, a respeito das festas de pré-carnaval, que começam no primeiro dia de janeiro de cada ano.

“Carnaval, nós só vamos decidir, no que se refere ao Governo do Estado, no mês de janeiro. Não haverá nenhuma decisão sobre Carnaval até, mais ou menos, 15 de janeiro, porque o Carnaval, se houvesse, ou se houver, será no final de fevereiro, comecinho de março”, disse.

O Comitê Científico do Consórcio Nordeste, por outro lado, recomendou no mesmo dia, a todos os governadores da região, que as festas de Réveillon e de Carnaval devem ser canceladas.

Segundo o comitê essas festas “intensificariam a transmissão do vírus e resultariam em nova onda da pandemia”.

“Ainda não há segurança sanitária plena para realização de eventos com grande quantidade de público devido aos riscos de disseminação da covid-19 e possibilidade da ocorrência de novas variantes”, escreveram os especialistas na avaliação do estado da Paraíba, por exemplo. “O risco epidêmico permanece alta e a interiorização de casos continua, e por esta razão o risco de uma nova onda de casos ocorrer no estado não deve ser descartado”, diz o boletim.

Dino não falou sobre a recomendação do Consórcio Nordeste.

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