Investigação

Mulher denuncia que foi torturada por seguranças em supermercado de São Luís

Ocorrência foi registrada na Casa da Mulher Brasileira, que já está investigando o caso.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h02
Mix Mateus do Araçagy, no bairro Olho d'Água, em São Luís. (Foto: Thiago Britto)
Mix Mateus do Araçagy, no bairro Olho d'Água, em São Luís. (Foto: Thiago Britto)

SÃO LUÍS - Uma mulher de 42 anos, identificada como Jacqueline Débora Costa de Oliveira, denunciou ter sido torturada por dois seguranças na manhã de terça-feira (20), no supermercado Mix Atacarejo Mateus Araçagi, no bairro Olho d'Água, em São Luís. Jacqueline registrou ocorrência na Casa da Mulher Brasileira, que já está investigando o caso.

De acordo com Jacqueline, os seguranças alegaram que ela era suspeita de furto no supermercado, a abordaram na saída e a encaminharam para uma sala, onde foi espancada com uma ripa por cerca de uma hora. A mulher afirma ainda que as câmeras de monitoramento foram desligadas pelos seguranças.

Jacqueline Débora apresentou as marcas das agressões sofridas. (Foto: Jacqueline Débora / Arquivo Pessoal)
Jacqueline Débora apresentou as marcas das agressões sofridas. (Foto: Jacqueline Débora / Arquivo Pessoal)

Em entrevista à repórter Alessandra Rodrigues, da rádio Mirante AM, a delegada Kazumi Tanaka afirmou que o caso está sendo investigado. "Fomos procurados por uma mulher, que veio registrar uma ocorrência sob a alegação de que havia sido agredida por funcionários do supermercado. Como ela apresentava algumas marcas nas pernas, a delegada de plantão expediu guia para exame de corpo de delito e fez os encaminhamentos necessários para que a investigação fosse realizada. A investigação está tramitando para verificar o que aconteceu de fato e para apurarmos as responsabilidades sobre os possíveis agressores dessa mulher", explicou.

O Grupo Mateus, por sua vez, emitiu nota na noite desta quarta-feira (21). "Informamos que foi montada uma sindicância para apurar o caso e reforçamos, de antemão, que a conduta relatada não condiz com os nossos procedimentos e valores. Nos colocamos inteiramente à disposição das autoridades para esclarecimentos", diz a publicação.

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