SÃO LUÍS - No ano passado, das 26.264 amostras examinadas, foram confirmados 123 casos de malária no Maranhão. A cidade de Cândido Mendes concentrou o maior número de casos, com 20 notificações. No Estado, 86% das ocorrências são importadas de outras localidades. O diagnóstico da doença é coordenado pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Maranhão (Lacen/MA).
O plano de enfrentamento, com ênfase na malária por Plasmodium falciparum, foi elaborado por meio do Programa Estadual de Controle da Malária. O investimento prioritariamente abrange dez regionais de saúde, abrangendo os oito municípios com casos originados no próprio Estado (casos autóctones) e outros 13 municípios que possuem notificação da doença ou estão em áreas próximas à local de incidência. Em 2016, foi autorizado pelo Ministério da Saúde um investimento de R$ 11,9 milhões a nove Estados brasileiros para operacionalizar as ações de eliminação da doença.
O recurso do Fundo Nacional de Saúde (FNS) destinado ao Maranhão, na ordem de R$ 883 mil, foi repassado em parcela única ao Fundo Estadual de Saúde (FES), no dia 3 de janeiro deste ano.
A regional de Zé Doca registrou 69 casos em 2016, todos autóctones. A regional de Pinheiro também registrou casos autóctones, com 16 notificações.
As ações de controle vetorial foram realizadas por meio de borrifações intradomiciliares de inseticidas em um total de 3.636 prédios, beneficiando uma população de 10.996 habitantes.
O Programa da Malária já está inserido no status de vigilância. Em 2017, o planejamento consiste no investimento com equipamentos de controle vetorial, Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Microscópios bacteriológicos para ampliar a qualidade do diagnóstico.
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