Desocupação

Operação conduz 16 pessoas, e Cintra é desocupado

Nove podem respondem por dano ao patrimônio público e corrupção de menores.

Imirante.com, com informações da Mirante AM

Atualizada em 27/03/2022 às 11h27
Escola estava ocupada há mais de 40 dias.
Escola estava ocupada há mais de 40 dias. (Foto: Flora Dolores/O Estado)

SÃO LUÍS – Após mais de 40 dias de ocupação na escola Centro Integrado do Rio Anil (Cintra), 16 pessoas foram conduzidas à sede da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic). A operação foi realizada na noite de ontem (22).

Entre os conduzidos, nove são maiores de idade e sete, adolescentes. Com eles, foram encontrados entorpecentes e armas de fogo, segundo o delegado Thiago Bardal em entrevista à Rádio Mirante AM. (Ouça ao fim da matéria).

Ele afirmou que os ocupantes quebraram TVs e computadores da escola, pegaram a merenda e picharam paredes, o que os enquadra, segundo o delegado, nos crimes de dano ao patrimônio público e corrupção de menores.

A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) divulgou uma nota sobre a situação. Leia na íntegra:

Sobre a ocupação do Centro Integrado Rio Anil (Cintra), a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) esclarece que:

1 – Na noite desta terça-feira (22) foi efetuada a desocupação do Cintra, em cujas dependências se manifestava um pequeno grupo de 16 pessoas, que não contam com apoio das organizações estudantis e comunidade escolar. Os demais que ocuparam a unidade no dia 14 de outubro decidiram pela desocupação e se retiraram após atendimento de reivindicações apresentadas;

2 – A retirada dos ocupantes ocorreu após a constatação de depredação do prédio da escola, de ameaças e de denúncias de que os manifestantes portavam armas, com risco iminente de graves ocorrências. Na noite desta terça-feira a polícia confirmou a existência de armas com o pequeno grupo;

3 – Todas as reivindicações específicas dos manifestantes foram atendidas. Também todas as mediações possíveis foram realizadas pela Seduc, inclusive com participação de instituições públicas independentes e externas, que deixaram as negociações após descumprimento de acordo feito pelos estudantes que previa a desocupação nesta terça;

3 – Reconhecemos e respeitamos o legítimo direito às manifestações pacíficas e continuamos à disposição para o diálogo, mas ressaltamos que é necessário resguardar o direito de todos, bem como assegurar que não haja violência de nenhum tipo.

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