Itaqui-Bacanga

'Assassinato de motorista foi premeditado', afirmou coronel Jefferson

Segundo coronel Jefferson, a polícia trabalha com a hipótese de acerto de contas ou crime passional.

Pedro Sobrinho - Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 12h48

SÃO LUÍS - A polícia está investigando o assassinato do motorista Ronielson Lima Pinheiro (foto), 28 anos, conhecido como "Roni", que trabalhava há quatro anos na região do Itaqui-Bacanga. Ele foi assassinado com três tiros, por volta das 22h30, no ponto final da linha que atende o residencial Paraíso.

O Comandante do Policiamento Metropolitano, coronel Jeferson Teles, afirmou, em entrevista à rádio Mirante AM, que o crime se caracteriza como execução, tendo em vista que não há indícios de roubo. Ele disse que o motorista foi abordado por um homem que estaria em um automóvel de cor preta. Ele se aproximou da vítima e realizou três disparos contra a cabeça do motorista, que ainda foi conduzido para um hospital da cidade, mas acabou morrendo.

O coronel Jefferson disse que a polícia está investigando a motivação do homicídio, mas trabalha com a hipótese de acerto de contas ou crime passional. No momento do crime, Roniel conversava com uma mulher, que está sendo investigada pela polícia.

- Não foi assalto ao ônibus, ao motorista, mas sim um crime premeditado por uma pessoa com espírito de vingança. Estamos investigando o caso. O Serviço de Inteligência, o Ronda da Comunidade foi todo acionado e estamos abordando todos os veículos de cor preta, independente da placa. O nosso objetivo é elucidar, o mais rápido possível, o homicídio - garantiu.

Manifesto

Motoristas e cobradores da empresa Taguatur, que faz linha para área Itaqui-Bacanga, continuam de braços cruzados. Neste momento, eles estão no velório do motorista Ronielson. Com o apoio do Sindicato dos Rodoviários do Estado do Maranhão, eles realizam um ato de protesto, nesta manhã, na área do Anel Viário, no centro da cidade. Profissionais de outras empresas de transportes coletivos de São Luís foram convocados para participar do manifesto, cujo o tema em questão é a onda de assaltos, agressões, enfrentada pela categoria no exercício da atividade.

O coronel Jefferson Teles discorda da paralisação dos rodoviários. "A categoria não pode penalizar a população querendo vincular um crime que ainda não foi elucidado em razão da questão da segurança que nós estamos fazendo", advertiu.

Reportagem Atualizada às 9h18.

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