Economia

Inflação do aluguel atinge 2,21% na primeira prévia de junho

Dados foram divulgados pela FGV, nesta sexta-feira. Preços foram coletados entre 21 e 31 de maio.

Riomar Trindade/Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 12h53

RIO DE JANEIRO – A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) deu um salto na primeira prévia de junho e chegou a 2,21%. No mesmo período de maio, a alta do indicador foi de 0,47%, segundo dados divulgados, hoje (11), pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O cálculo do IGP-M, índice usado para reajustar a maioria dos contratos de aluguel, levou em conta os preços coletados entre os dias 21 e 31 de maio.

De acordo com a FGV, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – um dos três formadores do IGP-M – teve alta de 3,14% na primeira prévia de junho, muito acima dos 0,49% de igual período de maio. O item bens finais caiu de 0,11% para -0,65%. Contribuiu para o movimento o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 0,06% para -2,66%.

Entre os bens intermediários, a variação passou de 0,80% para 1,37%, puxada pelos preços de materiais e componentes para a manufatura, cuja alta passou de 0,72% para 1,58%.

O item matérias primas brutas teve alta de 11,26%, ante 0,53% na primeira prévia do mês anterior. Pesaram no cálculo os preços de minério de ferro, que passaram de uma baixa de 2,67% para alta de 75,25%, laranja (de -14,87% para 2,48%) e milho em grão (de -0,55% para 2,20%).

Com taxas em sentido descendente, destacam-se: cana-de-açúcar (1,07% para -4,35%), bovinos (1,84% para -0,75%) e algodão em caroço (4,21% para -3,96%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação negativa de 0,26% na primeira prévia de junho. No mesmo período de maio, a taxa foi de 0,41%. Das sete classes de despesa componentes do IPC, seis registraram queda, com destaque para Alimentação (de 0,43% para -1,52%). No grupo, as principais contribuições partiram dos itens: hortaliças e legumes (de -0,29% para -7,27%), laticínios (de 1,89% para -0,49%) e carnes bovinas (de 1,11% para -1,06%).

Também recuaram as taxas de variação dos grupos: Saúde e Cuidados Pessoais (0,87% para 0,37%), Despesas Diversas (0,17% para -0,08%), Transportes (-0,06% para -0,21%), Habitação (0,50% para 0,41%) e Educação, Leitura e Recreação (0,06% para 0,03%).

Nesses grupos têm destaque os itens medicamentos em geral (de 3,29% para 0,49%), mensalidade para TV por assinatura (de 0,91% para 0,19%), álcool combustível (de -3,67% para -7,05%), empregados domésticos (de 1,84% para 0,23%) e show musical (de 1,40% para -6,06%).

Em contrapartida, registrou aceleração o grupo vestuário (de,72% para 1,12%). Nessa classe de despesa, o destaque partiu do item calçados (de -0,07% para 1,23%).

Segundo a FGV, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou, na primeira prévia de junho, taxa de 2,18%, ante 0,55% no mesmo período de maio. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou alta de 0,89%, contra 0,67% no mês anterior. O custo da mão de obra aumentou 3,57% na primeira prévia de junho, bem acima dos 0,41% do mesmo período de maio

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