Saúde

Médica ensina a diferenciar a dor de cabeça da enxaqueca

G1

Atualizada em 27/03/2022 às 12h55

RIO DE JANEIRO - Uma pesquisa feita em Belo Horizonte com quase 1,7 mil pessoas revelou que as mulheres sofrem mais com dor de cabela e enxaquecas.

No trabalho, também são as funcionárias as mais prejudicadas. Em uma das empresas analisadas pela pesquisa, 43% dos homens disseram ter dores brandas, enquanto 72% das mulheres se queixaram de dor de cabeça várias vezes por semana e com muita intensidade. Culpa dos hormônios, dizem os especialistas.

Em outra empresa, 73% dos funcionários que participaram da pesquisa declararam ter tido dor de cabeça no horário de trabalho no último ano. Dezesseis por cento disseram que a dor foi tão forte que houve dificuldade de executar tarefas como ler um relatório na tela do computador.

“A gente tem menos capacidade de concentração ou então de entender. Às vezes eu estou ouvindo uma palestra, estou assistindo um negócio e a cabeça está lá incomodando. Não sei se afeta a memória”, conta Ana Maria Uflacker, desenhista.

Enxaqueca?

A neurologista Vanessa Caíres ensina as funcionárias a identificar o tipo de dor.

“Se você tem uma dor de cabeça de um lado só, que lateja, que a luz incomoda, que o barulho incomoda, desconfie. Isto pode ser uma enxaqueca. Se você tem uma dor de cabeça dos dois lados que é um peso, que é uma desconforto que não relacionado muito a luz que não está relacionado ao barulho é uma cefaleia tensional, ou seja uma dor provocada por acúmulo de tensão”, diz, neurologista.

A médica explica que os analgésicos devem ser tomados com parcimônia. “Fez uso mais que duas vezes na semana é abuso de analgésico. Você passa a ter dor de cabeça mais vezes, uma dor de cabeça mais forte e uma dor de cabeça que não responde mais aos medicamentos como respondia antes”, explica a neurologista.

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