Maranhão

Entidades discutem combate a assalto a bancos

Atualizada em 27/03/2022 às 12h58

SÃO LUÍS - Tendo como objetivo a troca de informações e integração de ações no combate às quadrilhas que agem nos assaltos a bancos e roubos de cargas foi realizada, nesta sexta-feira (5), a 2ª Reunião Operacional Criminal Integrada, no Calhau Praia Hotel sob a coordenação do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (GECOC), do Ministério Público do Maranhão. A identificação de membros e a forma como agem as quadrilhas foram alguns dos tópicos abordados no evento.

Da reunião participaram representantes do Banco do Brasil, Bradesco, Correios, Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e das Polícias Militar, Federal e Civil dos Estados do Pará, Tocantins, Alagoas, Goias, Brasília, Piaui e Maranhão.O próximo encontro será em 27 de agosto, em Belém.

Na avaliação do coordenador do Gecoc do Ministério Público de Tocantins, Nilomar dos Santos Farias, além da troca de informações entre as instituições também são avaliados os pontos vulneráveis da segurança relacionada às instituições bancárias e as cargas transportadas, para assim definirem o tipo de trabalho conjunto no combate as quadrilhas.

As ações e estratégias definidas em cada reunião são repassadas aos bancários nas instituições. Desta forma, segundo o representante da Associação dos Bancos, Fernando César Ferreira Franco, é feito um trabalho preventivo que orienta os profissionais sobre a correta maneira de agirem durante os assaltos.

O delegado geral da Policia Civil no Maranhão, Nordman Ribeiro, informou que a maioria das quadrilhas é formada pelos mesmos membros no Maranhão, Piaui, Pará ou Tocantins. Ele garante que somente este fator justificaria a realização e participação destas reuniões. Porém, destaca ainda que as informações colhidas no encontro serão reunidas em material pelo Ministério Público do Maranhão e repassadas aos demais participantes. “A Policia Civil do Maranhão possui o nome dos integrantes das quadrilhas, a forma de atuação; desta forma, traçamos os meios para combatê-los”, disse.

Pelos levantamentos do chefe da Delegacia de Repressão aos Crimes ao Patrimônio da Policia Federal no Maranhão, Sandro Castro, as quadrilhas de assaltos a bancos agem em duas frentes no Estado. A primeira, representando 60% dos casos, os grupos invadem os municípios munidos de armamentos pesados, disseminando pânico na população pela maneira violenta de agir. Os 40% restante é aplicada a modalidade ‘sapatinho’, na qual é feita refém a família do gerente da instituição financeira, enquanto ele é obrigado a abrir o cofre do banco para retirada do dinheiro.

As informações são da Secom.

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