Em 2009

Passagens aéreas atingem menor preço dos últimos oito anos

Queda foi de quase 28% em relação a 2008. Viajar de avião está mais barato e atrai classe média.

G1

Atualizada em 27/03/2022 às 12h59

SÃO PAULO - Viajar de avião está mais barato. Os preços das passagens aéreas em 2009 foram os menores em oito anos. Muita gente está aproveitando para voar pela primeira vez.

A manicure Maria Isabel não esconde a expectativa. É a primeira vez que ela vai viajar de avião. “Antes achava que era mais caro, mais difícil. Hoje (consegue viajar de avião) sim”, afirmou.

Essa é uma cena cada vez mais comum nos aeroportos. Maria Emília, que mora no interior de São Paulo, atualmente tem visitado a família com mais frequência. “Antes eu viajava de ônibus”, disse.

Tem até quem virou veterano em poucos meses. “Estou viajando já pela quarta vez. Estou gostando e vou viajar mais vezes”, afirmou uma passageira. “Comprando com antecedência paga bem mais barato”, observou um rapaz.

Os passageiros têm razão. Viajar de avião está realmente mais barato. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgou nesta quinta-feira (18) que o preço médio das passagens aéreas no ano passado foi o mais baixo desde 2002.

A queda de preço foi de quase 28% em relação a 2008, impulsionada principalmente pelas promoções.

“A Anac acredita que o aumento da concorrência tem levado a uma diminuição do preço das passagens. Isso beneficia o passageiro em última instancia”, afirmou Juliano Noman, superintendente de regulação econômica da Anac.

Classe média

Preços mais baixos atraíram mais clientes: 2009 teve crescimento de 17% no número de passageiros. A parcela da classe média que não tinha o hábito de voar virou o filão para as companhias aéreas.

Para a segunda maior empresa do mercado representou 35% do total de vendas no ano passado. “A nova classe média é composta de aproximadamente 100 milhões de brasileiros. Desses, em torno de 30 milhões já são clientes com potencial de consumir o transporte aéreo imediatamente”, afirmou o diretor comercial Eduardo Bernardes.

Os consumidores estão prontos para comprar, mas eles não dispensam a negociação. “O preço é até bom, mas se caísse mais seria melhor”, disse a dona-de-casa Georgina Rosa.

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