Política

Comparações com o passado só beneficiam candidato do atual governo, diz Padilha

Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 13h00

BRASÍLIA - O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou hoje (7) que não é a primeira vez que o ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, fala de comparação entre o seu governo e o do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para Padilha, essas comparações só benefeciam a provável candidata do PT à Presidência da República nas esleições deste ano. “Toda vez que o presidente Fernando Henrique fala, o governo cresce em aprovação e a ministra Dilma [Dilma Rousseff, ministra-chefe da Casa Civil] cresce nas pesquisas".

De acordo com o ministro, o ex-presidente Fernando Henrique disse em artigo publicado hoje em um jornal paulista, com o título Sem Medo do Passado, a mesma coisa que falou em 2006. “Nós comparamos o governo, nós falamos para frente porque o Brasil encontrou um rumo, um caminho. É esse caminho que nós queremos debater. Estamos convictos de que o caminho do governo do presidente Lula é o que leva o Brasil a continuar crescendo, reduzindo as desigualdades e a pobreza”.

Padilha falou que quem tiver programa alternativo ao governo Lula tem que mostrar para que possa fazer a comparação. “Vamos comparar porque, por enquanto, não mostraram ainda o que querem fazer. Então, a gente compara com aquilo que fizeram. Assim que mostrarem o que querem fazer, vamos comparar com aquilo que a gente quer fazer daqui para a frente”, disse.

Em relação a reeleição no sábado (6), do deputado Michel Temer (SP) para a presidência do PMDB, o ministro disse que a vitória reforça a aliança com a provável candidatura da ministra Dilma Rousseff. A vitória reforça a tendência do PMDB estar junto com a ministra Dilma e também facilita o final do governo, porque foi vitorioso sobretudo o grupo que apoia a coalização do governo”.

O ministro Alexandre Padilha elogiou o deputado Ciro Gomes (PSB-CE), ao afirmar que ele é um “companheiro valioso e queremos que esteja junto conosco”. Segundo Padilha, os líderes do PT e do PSB estão conversando e, em março, vão fazer uma avaliação conjunta da sucessão presidencial. “Eu acredito que vamos ter candidatura única da base. Essa eleição vai ser polarizada. Queremos comparar dois projetos para o país”.

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