MIAMI - Militares norte-americanos informaram na sexta-feira (29) que interromperam o transporte de vítimas do terremoto do Haiti para os Estados Unidos para cuidados médicos, atendendo a temores de alguns governos estaduais sobre o impasse acerca de quem pagaria pelos tratamentos.
"Neste momento, sim, os voos cessaram," afirmou o capitão da marinha Kevin Aandahl, porta-voz do Comando de Transportes dos EUA, que realiza as operações de transferência médica.
"Temos de ter um destino para levá-los", afirmou Aandahl, citando informações da imprensa de que a Flórida disse ao governo norte-americano que o Estado precisaria de ajuda para pagar pelos tratamentos.
"Se a Flórida não os aceitar. e eu não posso confirmar isso, mas acho que a Geórgia fez um pronunciamento similar, então se não podemos levá-los a lugar algum para tratamento, eles ficarão no Haiti."
Ele afirmou que os voos pararam na quarta-feira.
"O fato de os voos médicos não estarem sendo realizados não significa que os haitianos que precisam de atendimento não o terão", acrescentou Aandahl. "Temos as instalações médicas novamente na ilha e no mar."
Sterling Ivey, porta-voz do governador da Flórida, Charlie Crist, disse ao jornal The New York Times que o pedido de ajuda federal pode ter gerado "confusão".
"A Flórida está pronta para ajudar nossos vizinhos do Haiti, mas precisamos de um plano de ação e reembolso para os atendimentos que estamos providenciando", afirmou Ivey.
Saiba Mais
- Brasil estuda formas de auxiliar o Haiti no combate à violência
- FAB substitui aeronave que leva ajuda humanitária ao Haiti
- Oficial maranhense está a caminho do Haiti para ajuda humanitária
- Missão Humanitária brasileira parte para o Haiti neste domingo
- Após 13 anos, Brasil encerra missão de paz no Haiti em outubro
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.