SÃO LUÍS - É comum encontrar receitas com escritas quase indecifráveis, letras que mais parecem rabiscos ilegíveis. Um desrespeito ao Código de Defesa do Consumidor, que garante ao paciente o direito da informação clara e precisa na receita escrita pelos médicos. Confira como as pessoas lidam com este tipo de receita médica assistindo à reportagem de Mayrla Lima, da TV Mirante.
Na guia médica letras ilegíveis. Depois de levar o filho ao médico, a dona de casa Maria Henrique Lima teve que enfrentar uma verdadeira peregrinação. Tudo porque ninguém decifrou qual exame havia sido receitado pelo médico.
Por causa da escrita, as receitas médicas quase sempre são de difícil compreensão.
Em casos como este, geralmente os pacientes recorrem às farmácias para que os farmacêuticos ou os atendentes traduzam o que foi prescrito pelo médico. O problema é que ao tentar fazer a tradução pode ocorrer o risco de haver troca de medicamentos, já que muitos têm nomes parecidos.
A Lei Federal 5991 e o Código do Consumidor asseguram ao paciente o direito de receber informações claras e precisas nas receitas, laudos, atestados e outros documentos.
Os profissionais que não cumprem a determinação podem ser advertidos, pagar multa de cerca de R$ 1.600 e caso haja reincidência é encaminhado ao Ministério Público.
O cardiologista Francisco Aguiar utiliza o sistema de receituário informatizado para evitar transtornos. Ele afirma que, desta forma, os pacientes se sentem mais seguros. Assista à reportagem da TV Mirante.
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