Justificativas

MP esclarece e reforça apoio à Operação Manzuá

Impasse entre o secretário de Segurança e promotores da Manzuá começa a ser amenizado.

Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 13h10

SÃO LUÍS - O Ministério Público do Maranhão divulgou, nesta terça-feira (1º), uma nota oficial sobre a Operação Manzuá. Na última semana, a operação perdeu o apoio da polícia durante as suas ações e o secretário de Segurança Pública, Raimundo Cutrim, declarou à imprensa que as ações da Manzuá seriam abusivas e ilegais, principalmente em relação à participação do promotor de Investigação Criminal, Cláudio Guimarães.

Nessa segunda-feira (31), o promotor de defesa do Meio Ambiente, Luís Fernando Barreto, enviou um ofício à Secretaria de Segurança explicando a participação do promotor Cláudio Guimarães e esclarecendo os motivos das prisões efetuadas durante os seis meses da Operação Manzuá.

Veja a nota na íntegra:

A respeito da realização da Operação Manzuá, no âmbito da Ilha de São Luís, o Ministério Público do Maranhão (MPMA) vem oportunamente esclarecer o que abaixo segue:

- A Operação Manzuá é um projeto institucional do Ministério Público do Maranhão (MPMA), iniciado pelo Protocolado Geral nº 01/2009, previsto no artigo 7º da Resolução 02/2004, do Colégio de Procuradores do MPMA. Tal documento foi subscrito pelas Promotorias de Justiça Especializadas em Meio Ambiente, Investigação Criminal, Defesa do Consumidor e com atuação junto ao 1º Juizado Especial Criminal (Trânsito) da Comarca de São Luís, além das Promotorias de Justiça da Comarcas de Paço do Lumiar, Raposa e São José de Ribamar, publicado no Diário da Justiça do dia 06 de maio de 2009, o que atesta a legalidade da operação;

- O objetivo da referida operação é incentivar os Poderes Públicos do Estado e dos Municípios da Ilha de São Luís a atuarem de forma conjunta e ordenada no enfrentamento de problemas urbanos relacionados a práticas ilegais em determinados locais das cidades, transformados em focos de intensa violência urbana, comprometendo o bem-estar da população em geral, tais como: poluição sonora, ocupação irregular do espaço urbano, tráfico de drogas e exploração sexual de crianças e adolescentes, entre outros;

O Ministério Público do Maranhão ratifica todos os atos praticados ao longo dos últimos seis meses de operação e assegura a continuidade desse projeto institucional, renovando o apoio às ações desenvolvidas pelos promotores de Justiça.

MARIA DE FÁTIMA RODRIGUES TRAVASSOS CORDEIRO

Procuradora-Geral de Justiça do Estado do Maranhão

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