Esclarecimentos

Manzuá continua, mesmo sem apoio da polícia

Cláudio Cabral, promotor que integra a Operação Mazuá, afirma que as ações continuam e que a retirada do apoio envolve, sim, questões pessoais.

Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 13h10

SÃO LUÍS - O promotor Cláudio Cabral, integrante da equipe do Ministério Público do Maranhão responsável pela Operação Manzuá, reforçou a tese de que a retirada do apoio da Secretaria de Segurança Pública às ações da operação é resultado de um problema pessoal entre o secretário Raimundo Cutrim e o promotor Cláudio Guimarães, que também é responsável pela Manzuá.

Em entrevista ao programa Ponto Final, da Rádio Mirante AM, ele anunciou que a Operação Mazuá continua, mesmo sem o apoio da Segurança, e alertou que a mistura de problemas pessoais com tarefas institucionais não pode ocorrer.

- Quanto ao episódio que aflorou na imprensa, está bem claro para a gente que é uma questão pessoal existente entre o secretário Raimundo Cutrim e o promotor Cláudio Guimarães. É uma inimizade pessoal. É inaceitável que isto esteja estrapolando para as questões institucionais e o Ministério Público não vai aceitar isso. - afirmou Cládio Cabral.

Ouça trecho das declarções de Cláudio Cabral.

Em relação às declarações dadas pelo secretário Raimundo Cutrim, de que os promotores Cabral e Guimarãoes seriam da Investigação Criminal e de que não poderiam atuar no Meio Ambiente, Cabral explica.

- Isso não respaldo nenhum fático e legal. Nós temos um protocolo assinado entre vários promotores que permitem a atuação de todos esse promotores na Operação Manzuá, no que ela se propõe a resolver. - disse Cabral.

Já no que diz respeito a acusação de abusos, o promotor revelou que nesses sete meses da operação, não houve nenhuma representação formulada contra nenhum dos integrantes da Operação Manzuá.

- Gostaria de deixar bem claro que está havendo um equívoco, e isso atinge o governo do Estado como um todo: doutor Cutrim está envolvendo questões político-partidárias, questões pessoais, questão de segurança são questões de Estado. - frisou Cabral.

O promotor esclareceu ainda que não existe desrespeito em relação às licenças do Estado, já que o caso ao qual o secretário Raimundo Cutrim se referiu foi um caso isolado, de um bar na avenida Litorânea que foi interditado, pois faltava uma das licenças exigidas para o seu funcionamento.

- Posso adiantar que além do apoio total do Ministério Público, temos apoio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, do Sistema Mirante e da própria governadora Roseana Sarney. A operação vai continuar porque temos outros parceiros. - finalizou Cláudio Cabral.

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