Influenza A

Ações de fiscalização sanitária são reforçadas na fronteira do Brasil com a Argentina

Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 13h13

URUGUAIANA - As ações de fiscalização sanitária brasileiras estão sendo reforçadas na cidade de Uruguaiana (RS), que faz fronteira com a Argentina. O motivo são os casos de influenza A (H1N1) – gripe suína – na América do Sul. De acordo com a chefe do posto de fronteira da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Adriana Siqueira Pains, todo viajante que tenta ingressar no país por meio da fronteira precisa preencher uma declaração de saúde.

“Essa é a mudança, em função de estarmos vivendo um evento de saúde pública de interesse internacional”, explicou, em entrevista à Agência Brasil.

O procedimento dá prioridade ao transporte coletivo de passageiros que vêm da Argentina para o Brasil. O trabalho de controle sanitário é feito em parceria com a Receita Federal e com a Polícia Federal, 24 horas por dia, e inclui a inspeção de bagagens acompanhadas e desacompanhadas.

“Tentamos abordar todo e qualquer viajante que ingressa no país. Nossa prioridade tem sido o transporte coletivo de passageiros em função dos aglomerados. Entregamos folhetos informativos, perguntamos se está tudo ok, se não tem ninguém doente. Nossa função é buscar casos suspeitos, alguém que tenha os sintomas, para que a gente possa encaminhar aos serviços de saúde”, disse Adriana

Segundo Adriana, desde que a pandemia de gripe suína foi decretada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), não houve mudança no trânsito vicinal da fronteira, mas o transporte coletivo de passageiros que vêm da Argentina para o Brasil a passeio apresentou queda. Ela acredita que só está viajando quem tem compromissos de trabalho no Brasil e que as pessoas que podem adiar viagem têm adiado.

Quando um passageiro com sintomas é identificado na fronteira, é acionado o protocolo de atendimento – a Anvisa aciona a Vigilância Sanitária de Uruguaiana, que entra em contato com a Santa Casa de Caridade. Uma ambulância é responsável pelo transporte do paciente ao hospital.

Durante visita ao posto de fronteira, a equipe de reportagem não presenciou nenhuma ação de fiscalização sanitária por parte do governo argentino – todo brasileiro que chega ao local precisa apenas apresentar um documento de identidade e está liberado para ingressar no país vizinho.

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