Economia

Índice que reajusta aluguel cai 0,74% em março

É o que aponta pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da FGV.

Maria Eugênia Castilho, Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 13h19

SÃO PAULO - Depois de registrar 0,26% em fevereiro, o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), usado para reajustar aluguéis, teve queda de 0,74% em março, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV). Essa queda foi provocada, principalmente, pelo menor registro em dois componentes do IGP-M: o Índice de Preços por Atacado (IPA-M) que caiu 1,24%, ante 0,20%, e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que teve deflação de 0,17% após subir 0,35% em fevereiro.

No caso do IPA, entre os itens pesquisados, contribuiu para a desaceleração o subgrupo bens de consumo duráveis, cuja taxa de variação baixou de 0,46% para -1,60%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais registrou variação de -0,09%. Em fevereiro, a taxa foi de 1,08%.

Em relação a matérias-primas brutas, os itens soja em grão (5,84% oara -8,11%), milho em grão (5,47% para -6,43%) e café em grão (7,12% para -3,06%) foram os principais responsáveis pela desaceleração do grupo.

Quanto ao segmento da construção civil, a pesquisa apurou deflação de preços dos materiais, de 0,31% para -0,44% e da mão-de-obra, de 0,29% para 0,10%.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou variação de 0,43% em março. No mês anterior, a variação havia sido de 0,40%. Três das sete classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimos nas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Alimentação, passando de 0,25% para 0,60%. Nesta classe, os destaques foram para frutas, que sofreu um aumento, passando de -1,48% para 3%, aves e ovos, que passou de -1,50% para 1,56%, hortaliças e legumes, de 2,21% para 3,68% e adoçantes de 4,70% para 9,72%.

Os demais grupos que reduziram a velocidade de aumento são: educação, leitura e recreação (de 1,59% para 0,14%), transportes (de 0,52% para 0,45%), habitação (de 0,24% para 0,36%) e despesas diversas (de 0,35% para 0,34%.

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