Economia

Custo da construção sobe 1,58% no Maranhão

Imirante/O Estado do Maranhão

Atualizada em 27/03/2022 às 13h25

SÃO LUÍS - O Índice Nacional da Construção Civil (INCC), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), recuou 0,54 ponto percentual no Maranhão em novembro, em comparação a outubro (1,58%). A variação do custo da construção no estado, mês passado, foi de 1,04%.

Com esse índice, a variação anual acumulada do INCC no Maranhão chega a 8,42%, a menor taxa no comparativo com os demais estados da região Nordeste e a terceira mais baixa no país, superior somente às registradas em Minas Gerais (7,46%) e Amapá (8,13%).

Já no comparativo com a média do país (0,81%) e do Nordeste, em novembro, a variação do INCC no estado foi maior em 0,23 ponto percentual e menor em 0,33 ponto percentual, respectivamente.

De acordo com o IBGE, no mês anterior, Pernambuco teve a maior variação no índice mensal (4,38%), devido aos reajustes salariais. Pela mesma razão, destacaram-se Roraima (3,24%) e o Rio Grande do Norte (3,21%). Rondônia teve os maiores acumulados: no ano (14,74%) e nos últimos 12 meses (15,81%).

O custo da construção por metro quadrado no estado, que em outubro foi de R$ 632,23 passou para R$ 638,78 em novembro, equivalendo a um acréscimo de R$ 6,55. Só foi inferior aos custos da Bahia (R$ 650,30) e Alagoas (R$ 663,33).

Na média nacional, o custo por metro quadrado passou de R$ 667,21 (outubro) para R$ 672,62 (novembro), sendo R$ 393,20 relativos às despesas com materiais e R$ 279,42 com a mão-de-obra.

O componente materiais (1,05%) apresentou desaceleração de 0,43 ponto percentual em relação a outubro (1,48%). Por outro lado, a parcela de mão-de-obra, pressionada pelos reajustes salariais de alguns estados, avançou 0,25 ponto percentual, ficando em 0,47% contra 0,22% de outubro.

No ano, os materiais subiram 13,08%, bem acima de igual período do ano passado (4,59%). A parcela do custo referente à mão-de-obra aumentou 8,31% até novembro, também mostrando aceleração, porém mais moderada, em comparação aos 6,22% de 2007.

Nos últimos 12 meses, a alta dos materiais atingiu 13,79%, ficando acima da variação dos 12 meses imediatamente anteriores (13,12%). O acumulado da mão-de-obra (9,32%) ficou muito próximo dos 12 meses anteriores (9,36%).

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