Preso

Preso acusado de matar vendedor de pamonha

O Estado do Maranhão

Atualizada em 27/03/2022 às 13h39

SÃO LUÍS - Renato Costa Lindoso, acusado do assassinato do vendedor de pamonha Antônio Carlos Guterres, de 37 anos, que ocorreu dia 2 de maio de 2005, em um bananal localizado atrás do Grêmio Lítero Recreativo Português, no Anil, foi preso ontem por policiais civis. Ele estava com prisão preventiva decretada pela Justiça desde maio de 2006, mas somente ontem foi localizado em sua residência, no bairro Radional.

Conforme a companheira da vítima, Maria Luiza da Silva, Antônio Carlos estava no bananal para tirar folhas de bananeiras, com as quais enrolaria as pamonhas para vender. Ele costumava sempre ir ao local e naquele dia estava acompanhado de seus filhos de 13 e 8 anos. O homem, entretanto, foi visto no local por um carroceiro, que teria dito que ia contar ao proprietário do bananal que ele estava lá. Como nunca tinha tido problemas por tirar apenas as folhas das bananeiras, o homem não se preocupou e continuou seu trabalho.

Cinco minutos mais tarde, porém, dois homens chegaram. Um deles ficou na parte alta do terreno e o outro, mais tarde identificado como Renato Costa Lindoso, se aproximou do filho menor da vítima, colocou a mão sobre sua cabeça e perguntou para que seu pai queria aquelas folhas. O menino explicou que seriam usadas para enrolar as pamonhas. O homem, então, desceu a barreira, aproximou-se de Antônio Carlos Guterres e perguntou como estavam as coisas.

O trabalhador respondeu calmamente, mas de repente o acusado empunhou um revólver e apontou na direção de Antonio Carlos, que ainda tentou correr, mas sua sandália escorregou e ele caiu, sendo vitimado com cinco tiros, o primeiro pelas costas.

Renato Costa Lindoso foi preso 22 dias após o crime, acusado de um assalto. Ele foi reconhecido pelos dois meninos como o autor da morte do pai deles. O acusado nunca confessou o crime, mas foi indiciado, sendo beneficiado pela Justiça para responder ao processo em liberdade.

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