Polícia encontra carcaça de caminhão roubado da Funasa

Os suspeitos chegaram a ser presos e autuados em flgrante, mas foram liberados pela Justiça.

Jornal O Estado do Maranhão

Atualizada em 27/03/2022 às 14h21

SÃO LUÍS - A carcaça de um caminhão da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) que havia sido roubado na BR-135, no fim do mês de maio, foi localizada nesta quinta-feira, por policiais da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV).

Durante a investigação acerca do desaparecimento do caminhão, a polícia descobriu um cemitério de carcaças, além de um caminhão, cujo chassi estava sendo fraudado, e prendeu sete homens, que, apesar de autuados em flagrante, foram liberados pela Justiça dois dias depois.

A carcaça do caminhão da Funasa foi encontrada no lixão da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), depois de intensas buscas feitas pela polícia, e reconhecida pelo motorista. Segundo o delegado Guilherme Filho, foram encontrados a cabine, o motor, a caixa de marcha, os eixos traseiro e dianteiro, além do capô e tela da frente.

O veículo da Funasa havia caído em um barranco na BR-135, conforme registro de ocorrência feito na DFRV, e teria sido resgatado por um caminhão da empresa Campeão, sem qualquer autorização. A polícia iniciou investigações, descobriu qual teria sido o guincho e terminou chegando aos irmãos Antônio Filho e Rogério dos Reis Bonfim, além de Carlos André Araújo, que teriam feito o trabalho, deixando o caminhão no Sítio São José, em Santa Bárbara.

Na chácara, os policiais, sob o comando dos delegados Guilherme Filho e Reinaldo Barbosa, encontraram um cemitério de caminhões. Lá, eles prenderam o mecânico Roberto Silva Lima, que estava remarcando o chassi de um dos veículos, os mineiros Milton Júnior Inácio Paz e Cleiton Rodrigo Corrêa, que alegaram estar naquele local apenas consertando sua caminhonete, e João Luís da Silva, que é pai do motorista Wilson Batista da Silva, dono da chácara. Este último não foi localizado.

No mesmo dia, a polícia liberou os irmãos Antônio Filho e Rogério dos Reis Bonfim e Carlos André Araújo, por falta de provas. Mas autuou em flagrante o restante do grupo por formação de quadrilha. A Justiça, no entanto, garantiu o benefício de liberdade provisória aos acusados.

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