Produção maranhense de cimento ainda é insuficiente para demanda

O Estado do Maranhão

Atualizada em 27/03/2022 às 14h31

SÃO LUÍS - Com apenas uma fábrica operando, no município de Codó, o Maranhão ocupa a última posição na região Nordeste e a penúltima entre os estados brasileiros produtores de cimento. Até outubro, o estado produziu 259.245 toneladas do insumo básico da construção civil, volume insuficiente para atender ao consumo de 476.888 toneladas no período.

De acordo com dados do Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC), ano passado, o Maranhão ficou em penúltimo lugar no ranking dos estados produtores de cimento na região Nordeste, superando apenas o Piauí, que produziu somente 284.073 toneladas do produto.

A defasagem entre a produção e a demanda de consumo de cimento no Maranhão, que até outubro deste ano é de 217.643 toneladas, leva o estado a importar o produto de fábricas instaladas no Distrito Federal, Paraíba e Ceará.

Nos últimos anos o Maranhão mantém-se como o quarto maior consumidor de cimento na região Nordeste, atrás de grandes centros como a Bahia, que consumiu até outubro 1.382.933 toneladas, seguido do Ceará, com o consumo de 810.009 toneladas e de Pernambuco, com o volume consumido de 798.660 toneladas.

Consumo

Ano passado, o estado consumiu 531.005 toneladas de cimento, volume superior às 470.726 toneladas consumidas em 2003 e inferior se comparado a 2002, cujo consumo entre os maranhenses chegou a 567.867 toneladas.

O consumo de cimento no Maranhão em 2005 está maior do que o todos os estado da região Centro-Oeste, à exceção do Pará. Até outubro, segundo o sindicato cimenteiro, o Nordeste consumiu 4.767.460 toneladas e o Brasil, 29.113.932 toneladas.

A atual produção de cimento do estado de 259.245 toneladas, que equivale a 4,16% do total produzido pela região Nordeste (6.236.503 toneladas), teve o seguinte destino este ano: 230.859 toneladas para os revendedores, 4.216 toneladas para as concreteiras e 24.662 toneladas para outros (não especificado pelo sindicato).

Estima-se que o consumidor “formiguinha” (pessoas que constróem, ampliam ou reformam imóveis) participa com 60% do mercado de cimento no estado, as empresas com 35% e as concreteiras, com 5%.

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