Bovespa fecha manhã em alta de 0,61% e dólar fica estável

Paula Dias - Globo Online

Atualizada em 27/03/2022 às 14h54

SÃO PAULO - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) voltou a exibir desempenho positivo e fechou a manhã desta terça-feira em alta de 0,61%, com o Índice Bovespa em 26.096 pontos. O dólar à vista ensaiou uma leve baixa, mas depois de um leilão de compra do Banco Central acabou por encerrar o período estável (alta de 0,03%), cotado a R$ 2,689 na compra e R$ 2,691 na venda.

A divulgação do relatório trimestral de inflação do Banco Central foi o principal destaque do dia. No documento, o BC reduz de 5,6% para 5,3% a previsão para o IPCA de 2005. A taxa está um pouco acima dos 5,1% que o BC pretende perseguir no próximo ano. Para a economia, o BC prevê um crescimento de 4% em 2005.

Analistas consideram que o tom do BC na ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e no relatório de inflação indica que o aumento da taxa Selic deve continuar em janeiro. Semanas atrás, alguns analistas admitiam a possibilidade de uma interrupção dos ajustes em janeiro.

- O mercado já incorporou essa expectativa de aumento da Selic em janeiro. O que importa é que os últimos resultados mostram que a interrupção dos ajustes está próxima - disse Álvaro Bandeira, diretor da corretora Ágora Sênior.

Segundo ele, a Bovespa se sustenta em alta, nos picos do ano, devido principalmente ao cenário econômico interno favorável e aos ingressos de recursos externos ao país. A queda do risco-país simboliza esse bom momento.

Entre as ações do Ibovespa, as maiores altas no final da manhã foram de Tractebel ON (+3,9%) e Comgás PNA (+2,7%). As maiores quedas são de Ipiranga Petróleo PN (-0,8%) e Embraer ON (-0,6%).

No mercado de câmbio, os investidores acompanham notícias dos cenários interno e externo. A trajetória de alta do euro frente ao dólar continua como principal referência para a moeda, que chegou a cair 0,26%, antes do leilão de compra do Banco Central. O BC comprou recursos por até R$ 2,69. Os títulos da dívida externa tiveram leve baixa e o risco-país subia 0,26% no final da manhã, aos 378 pontos-base. No mercado futuro de juros, as taxas se ajustaram para baixo.

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