Próximo presidente pode ter posse adiada em 5 dias

Atualizada em 27/03/2022 às 15h29

O presidente da Câmara dos Deputados, Aécio Neves (PSDB-MG), voltou a defender hoje a mudança da data de posse do presidente da República de 1º para 6 de janeiro.

"O Brasil tem que se dar o devido respeito. Nós somos importantes para o mundo e isso possibilitaria que outros presidentes viessem prestigiar a posse", disse a jornalistas Aécio, que disputa o governo de Minas Gerais.

Uma proposta de emenda constitucional de autoria do deputado José Genoino, candidato do PT ao governo de São Paulo, que prevê a mudança da posse para 6 de janeiro já passou pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ).

A PEC precisa ser aprovada por uma Comissão Especial, pela Câmara, em dois turnos de votação, e pelo Senado em outros dois turnos.

O objetivo da emenda é dar a oportunidade para que mais chefes de Estado de outros países possam vir ao Brasil para a prestigiar a posse do presidente, o que não acontece quando o evento é realizado no feriado mundial do primeiro dia do ano.

Para Aécio "é ridículo e absolutamente risível sob alguns pontos de vista uma posse em 1º de janeiro".

Apesar de tantos trâmites, a proposta tem sido bem recebida pelos parlamentares.

Aécio Neves garantiu que é "perfeitamente possível que a PEC seja aprovada até o fim do ano". Nas duas vezes que assumiu o cargo, o presidente Fernando Henrique Cardoso o fez no dia 1º de janeiro.

Antes dele, as últimas cerimônias de posse tinham ocorrido em 15 de março.

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