SÃO LUÍS - A trajetória de Marina, uma negra nascida na década de 1930 em Bacuri, interior do Maranhão e que aos 7 anos foi separada da família para vir trabalhar como empregada doméstica na capital, é contada em documentário cuja pré-estreia ocorre neste sábado, 12, às 19h, na rua Rua Inglês de Souza, 80, Liberdade.
É neste endereço que mora dona Marina, cuja história de vida se assemelha à de muitas outras crianças que precisaram vir do interior para a cidade trabalhar em casas de famílias. No caso de Marina, em regime de escravidão, já que começava os afazeres domésticos às 4h e só encerrava às 22h.
“Marina” é um dos selecionados para a mostra competitiva do festival de cinema Maranhão na Tela, que ocorre de 16 a 26 deste mês. Neste sábado, após a pré-estreia do filme, uma produção do Studio A Produtora Áudio Visual em parceria com a Arte Filme e o Reocupa Centro Cultural e direção de Taciano Brito, haverá ainda um pocket show.
Os artistas maranhenses Célia Sampaio, Andréa Frazão e Anastacia Lia, acompanhadas pelo guitarrista Edson Bastos, cantarão alguns clássicos da música negra, incluindo a música original do filme, feita em homenagem à Marina pelo cantor e compositor Roberto Rafa.
“A proposta do evento é lançar o documentário em primeira mão para a comunidade da Liberdade, em especial aos vizinhos mais próximos, que participaram de forma atuante durante o processo de captação do filme e que tem Dona Marina como uma figura querida da rua”, destaca o diretor Taciano Brito. l
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