Academia de Letras

Dois maranhenses concorrem à vaga de Ferreira Gullar na ABL

O novo ocupante da cadeira 37 será eleito hoje, em eleição na qual concorrem 12 nomes; os maranhenses Rossini Corrêa e Antonio Martins de Araújo disputam a vaga

Atualizada em 11/10/2022 às 12h40
Antonio Martins e Rossini Corrêa disputam vaga que foi de Ferreira Gullar
Antonio Martins e Rossini Corrêa disputam vaga que foi de Ferreira Gullar (Antonio Martins e Rossini Corrêa)

A Academia Brasileira de Letras elegerá hoje, em eleição a partir das 16h, na sede da instituição, no Rio de Janeiro, o novo ocupante da cadeira 37, antes ocupada pelo poeta Ferreira Gullar, que faleceu no dia 4 de dezembro de 2016. Concorrem à sucessão 12 candidatos e será eleito aquele que alcançar a maioria absoluta dos votos. A votação acontece no Petit Trianon e, após a votação, o Presidente da ABL, Acadêmico e professor Domício Proença Filho, procederá à tradicional queima dos votos.

Disputam a vaga os maranhenses Antonio Martins de Araújo e Rossini Corrêa. Além destes, Arno Wehling, Antonio Cícero Correia Lima, Felisbelo da Silva, Antonio Campos, Batista D’Obaluayê, Adenildo de Lima, José Roberto Guedes de Oliveira, Diego Mendes Sousa, Luisinha Dias de Valois Santos e Eloi Angelos Ghio D’Aracosia.

Antonio Martins de Araújo é ocupante da cadeira 3, da Academia Maranhense de Letras (AML). Doutor em Letras Vernáculas pela Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro, cidade na qual está radicado desde a década de 1960, lecionou em diversas escolas no Maranhão e também no Rio. Tem intensa a produção ensaística, publicando estudos de Filologia e de Crítica Literária em periódicos portugueses, alemães, japoneses e brasileiros. É membro da Academia Brasileira de Filologia, da qual é um dos diretores. É autor de “Arthur Azevedo: a palavra e o riso”, “A herança de João de Barros e outros estudos”, “O menino do Ribeirão”, “O peito do pelicano”, entre outros.

Rossini Corrêa é poeta, ensaísta, pesquisador e membro da Academia Brasiliense de Letras, cadeira 7. Escreveu livros nas áreas do Direito, ficção, memória, história e poesia, entre os quais estão “Canto Urbano da Silva”, “Almanaque dos Ventos”, “Baladas do Polidor de Estrelas”, “Dois Poemas Dramáticos para Vozes e Violinos”. É doutor em Sociologia pela Universidade de Brasília, em Direito Canônico pela Faculdade de Teologia Filadélfia Internacional e pela Faculdade de Teologia Antioquia Internacional e pós-doutor pela Universidade de São Paulo.

Os ocupantes anteriores da cadeira 37 foram Silva Ramos (fundador) – que escolheu como patrono Tomás Antônio Gonzaga –, Alcântara Machado, Getúlio Vargas, Assis Chateaubriand, João Cabral de Melo Neto, Ivan Junqueira e Ferreira Gullar que tomou posse em 2014, após 30 anos recusando o convite para concorrer a vaga.

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