SÃO LUÍS – No último sábado (31), foi inaugurada a Praça Mestre Antônio Vieira, construída na área que antes era abandonada e representava risco à população. Com elementos de paisagismo, arquitetura e culturais, a praça será o novo ponto de interação dos moradores do bairro Monte Castelo e da capital maranhense, sendo um novo cartão-postal.

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A área de 3.743 metros quadrados recebeu uma praça moderna com mobiliário urbano, playground, caramanchões de lazer com jogos de tabuleiro, sistema de iluminação em led, pontos de acesso à internet, paisagismo com grama e plantas ornamentais. Além disso, o local conta com um mural de grafiteiros maranhenses. A Estação do Choro, um espaço especial na praça dedicado ao chorinho, conta com painéis que expõem a história desse ritmo musical e área para apresentações dos artistas. Na entrega do espaço, o palco foi inaugurado pelo grupo Tira-Teima.

“É um espaço transformado em uma área de integração para o bairro Monte Castelo e toda a São Luís. Um monumento à cultura maranhense. São três obras importantes com a praça, espaços para apresentações artísticos-culturais e a Estação do Choro. Aqui era uma oficina dos bondes de São Luís e o Monte Castelo, o celeiro do choro. Aqui vão funcionar várias oficinas musicais, culturais e atende também uma reivindicação do Clube do Choro no Maranhão. É uma obra muito bonita e muito integrada, com paisagismo, lazer, esporte e tudo mais”, enfatizou o secretária de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano (Secid), Márcio Jerry.

Construída em homenagem ao músico e poeta maranhense falecido em 2009, a Praça Antônio Vieira foi erguida onde antes havia um terreno abandonado e que, por anos, era usado como depósito de lixo. “Antes, aqui era um ponto de drogas, assaltos e até mortes”, disse a representante da comunidade do Monte Castelo, Vera Lúcia Lindoso.

Apresentações musicais foram preparadas para homenagear a obra de Antônio Vieira, artista que nasceu em São Luís, em 1920, e teve mais de 60 anos de carreira. Seu primeiro sucesso foi a música Mulata Bonita, mas ele só teve seu talento reconhecido nacionalmente aos 77 anos, quando a também maranhense Rita Beneditto, em 1997, gravou as músicas Tem Quem Queira e Cocada.

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