Criatividade na Copa

Customização de peças desperta talentos e aquece mercado na Copa

Conheça o publicitário e a aspirante à fotógrafa que estão lucrando com estampas criativas.

Neto Cordeiro/Na Mira

Atualizada em 27/03/2022 às 11h17

SÃO LUÍS - Em tempo de Copa do Mundo, muita gente quer torcer para o Brasil no melhor estilo, vestindo claro aquela camisa com as cores da nossa bandeira.

Mas nem todos se contentam em tacar o olho na vitrine e levar o produto para casa. O consumidor, às vezes, quer algo que tenha a sua cara. A camisa personalizada é campeã nesse quesito, com preço a partir de R$ 16. Uns preferem colocar o próprio nome no lugar do nome do jogador. As meninas, principalmente, adoram inovar no modelo de corte da blusa.

As formas de transformar a camisa para torcer para o Brasil são infinitas. É nessa hora que entra a criatividade. E tem gente utilizando desse talento para investir nos negócios e garantir uma renda.

Danielle Pereira, de 31 anos, abriu uma loja de estamparia na própria residência. De 2012 para cá, ela só viu o negócio crescer. Ela conta que pretendia seguir no ramo da fotografia, mas descobriu que poderia trabalhar com estampas e se apaixonou. "Comprei as máquinas e comecei a pesquisar como criar estampas", relata a microempresária que aprendeu tudo por conta própria.

Neste ano, o carro forte continuou sendo as camisas, no entanto, o sucesso das estampas também atinge artigos como copos e canecas. "O que foi mais forte foi camisa. O cliente vem, diz como ele quer, diz o tema, se ele quer com o nome dele. Quando o cliente aprova o layout, a gente estampa e entrega", explica. E tudo é criado ali, na hora, com o cliente em loja.

Veja alguns dos trabalhos da Danielle Pereira:

Foto: Reprodução
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Há um ano, o publicitário Gustavo Rock, de 21 anos, conheceu os bordados por meio de uma amiga. Ele somou essa técnica com a vontade de criar uma marca de roupas. "Como eu queria iniciar uma marca logo e não tinha muitos recursos pra fazer serigrafia, por exemplo, decidi que a primeira coleção da minha marca, a Rocked, seria exclusivamente de bordados. Depois de vários meses de planejamento, anunciei a marca em dezembro do ano passado e a coleção de lançamento saiu em fevereiro desse ano com muito orgulho e felicidade", conta.

Tudo o que sabe, o jovem buscou na internet e com o apoio de uma amiga, que apresentou os bordados a ele. A coleção especial da Copa começou por acaso, depois de postar nas redes sociais o bordado pronto de uma camisa dele próprio. "Alguns amigos elogiaram e falaram que queriam também, fiquei muito feliz com o feedback positivo. Então eu comecei a aceitar algumas encomendas e de forma personalizada", comenta.

Aqui, também, o cliente tem seu pedido totalmente personalizado. "Para a Copa eu deixei bem livre para o cliente decidir o que ele quer, a frase ou o símbolo que desejar", afirma. "O primeiro bordado que fiz nesse período foi o do 'Canarinho Pistola', um meme do mascote da nossa seleção brasileira que rendeu bastante. Também fiz frases personalizadas como "Jogue como uma garota", "Hexou, hexou" e outras variações de bordados", destaca. Cada bordado sai por, no mínimo, R$ 30. O objetivo, agora, é aumentar a produção, futuramente, e ter mais colaboradores.

Veja alguns dos trabalhos do Gustavo Rock:

Foto: Reprodução
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Foto: Reprodução

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